domingo, 12 de março de 2017

Ficção científica nos cinemas japoneses (parte 1)


Tanto na ficção quanto na realidade, não existe país que tenha sido devastado mais no mundo como o Japão. Em relação, tanto a guerras como desastres naturais. Isso se compararmos em tamanho de outros países.
Mas nos cinemas, tudo teria começado pelas explosões em Hiroshima e Nagasaki, em 1945. Enquanto o país crescia de forma quase milagrosa, ainda ficavam em suas memórias dos ataques das bombas nucleares. 
Em 1954, Godzilla surgiu como uma criação do Inoshiro honda e de Eiji Tsuburaya, responsável pelos efeitos especiais (e que mais tarde seria responsável pelo surgimento de Ultra Q, Ultraman e boa parte da tropa). A famosa Toho produziu o filme, lhe fazendo a fama nos anos seguintes como a maior empresa japonesa de sci-fi. Ele apelava para o trauma causado pelos Estados Unidos no Japão devido a Segunda Guerra Mundial. Isso fica claro com os raios radioativos que o monstro usava contra os humanos.
Enquanto filmes com Ray Harryhausen faziam sucesso com animações de monstros o Grande G, fez . Sendo que Godzilla chamou muita a atenção com um ator usando uma roupa de borracha enorme. A ideia do filme era realmente tocar na ferida aberta pelos americanos com as bombas, em uma época que ainda existia um perigo de nações entrarem em guerra. 
Outros filmes surgiram com Godzilla, alguns - como o segundo - colocaram seu nome como Gigantis. Contudo, mais monstros apareceram neles. Como Angurus (1955), Rodan (1956), Mothra e King Dohra.

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