sábado, 30 de novembro de 2013

Você realmente gosta do que esta vendo?

Bem não estou falando de moda meu camarada. Estou falando de algo que você, assim como eu, possui. Nós somos fãs de animações nipônicas. É um fato já que você esta lendo essa matéria, que no mínimo o interessou pelo conteúdo principal falando sobre animes. Mas então me diga, prefere Dragon Ball ou One Piece? Pergunta fácil para alguns, mas impossível de ser respondida com toda a certeza por uma grande maioria. Mas o que nos faz querer “esse ou aquele” são nossos gostos. 
Adoro animes desde que me lembre por gente, mas sempre odiei duas coisas: novas temporadas ou tendências de animes.


-De coisas assim o inferno tá cheio!
Na primeira categoria classifico os animes que pipocam no Japão que só servem para entupir nossa HD do computador. E literalmente, só servem para isso mesmo. Não tem um bom roteiro, com personagens de características copiadas de outros animes, além de uma traminha vagabunda no máximo. Isso irrita meu senso crítico. Estava com tanta vontade de assistir Jojo Bizarre Adventure’s (que confesso, não é tão bom quanto achava na verdade), mas a lista de animes que tinha era gigantesca. Estava difícil de encontrar. Mas isso se deve a poderosa indústria dos animes. Que até esta certa em ser assim, caso contrário iria falir.

-Gosto é que nem...
Já a tendência ou moda do momento é outro problema. Adoro quando assisto um anime e este faz sucesso. O que me faz ficar irritado é quando o transformam em um modismo tão pesado que você esta errado só de não querer seguir a tendência. Exemplos? Ora quem não sabe sobre Naruto, mesmo ele estando tanto tempo no ar é considerado desatualizado. O que tem de mal não saber? Ou até mesmo não conhecer? Ninguém precisa saber em que dia e horário o moleque foi ao banheiro fazer o número 1! A única coisa boa disso é que animes assim criam novas versões, e em alguns casos, coisas boas surgem deles. Tome cuidado de qualquer forma.

-O amor é cego.
Sabe quando é que eu gosto de um anime? Simples, quando ele me faz levantar da cadeira (ou da cama no meu caso) e falar como uma cena foi legal pra mim. Com o meu jeito exagerado de ser, obviamente.  E isso me faz bem.

Cada um tem o seu jeito de notar isso. Tem gente que adora se assustar, já tem outros que gostam de chorar, eu gosto é do esforço. O personagem é fraco, ou nem tanto, mas o que vale mesmo é o quanto ele agiu, suou a camisa ou quase perdeu horas de sono e a paciência pelo seu sonho. Seja lá qual for.
Eu me lembro do motivo de gostar de Full Metal Alchemist. Dois irmãos que perderam o que tinham e o seu mundo, que nada mais era do que sua mãe. Ao tentar ter ela de volta, foram pelo caminho fácil e falharam e pagaram caro. Só então notavam que tinham algo. Tinham a si mesmos. Dois irmãos contra tudo e todos. E juraram a si mesmos que nunca mais tentariam seguir o caminho mais simples. Isso é uma história de superação. Sei disso, pois conheço várias pessoas que são assim. Obviamente, não detonam monstros antes do café da manhã. Conseguem coisas muito mais complicadas na vida real, acredite
Algo raro nos dias de hoje em que tudo que surge são conversas aleatórias em obras nipônicas sem sentido algum às vezes...

sábado, 19 de outubro de 2013

Invasão nos States

Ronin de Frank Miller
Um tema quase nunca bem tratado é em relação à invasão de obras nipônicas em outros países. Hoje trato sobre isso nos Estados Unidos.
Antes de Frank Miller descobrir os mangás e usar as linguagens deles em suas versões de Batman e o clássico Ronin, o Brasil já tinha sua parcela de influência nos traços devido à presença gigante desse povo no Brasil. Mas como somos os bons e velhos paga-paus, precisamos ver algo fazer sucesso "lá fora" para chamar nossa atenção aqui (mais precisamente nos States...).
Uma coisa que é fato consumado é que os E.U.A. foram afetados de outra maneira: a invasão japonesa se deveu ao relançamento de obras como Speed Racer e da febre de Mighty Morphin Power Rangers (eca!) que fez os americanos se interessarem em animês/mangás e tokusastus, respectivamente.

Com isso, o povo de lá foi sendo afetado pelos icones japoneses. O que foi um prato cheio para os empresários americanos que sempre estiveram de olho nesse mercado. Foram feitos acordos com editoras japonesas como a Kodansha, Shueisha e Shogakukan e criaram bases nos Estados Unidos para distribuir mangás. Empresas de video se especializaram em animês. Até mesmo LDs (Lasers Discs) e CDs com trilha sonora.
Isso se tornou tão grande que começou a surgir eventos de animê e mangá na terra do Tio Sam (Anime Matsuri e Megacon, são bons exemplos).
Agora podemos ver como são diferentes as chamadas invasões em outras culturas e sua influência em determinados países. Por exemplo, alguns artistas que foram influenciados pelo traço do Japão foram Adam Warren e Roger Cruz, esse último brasileiro. Além de chamarem artistas japoneses para produzir algumas obras como Kia Asamiya. Até mesmo o famoso e bem sucedido Neil Gaiman, autor consagrado por ser um dos melhores autores do selo Vertigo, se rendeu a arte de Yoshitaka Amano. Ele teria feito a arte do livro Sandman - Os Caçadores de Sonhos.
Lembrem-se em diferentes culturas e regiões, a invasão dessa arte varia. E quase sempre de modo que nos beneficia.


Shoujo e seus contextos complexos


Mesmo com tantas revistas de conteúdos shonen, queria comentar um pouco sobre um estilo de produção voltado para o público feminino, o shoujo.
Você homem, deve achar que eu não entendo nada disso e que nem deveria estar falando sobre isso. Mas ai me vem à memória um dos meus primeiros amores que conheci na extinta Animangá. Ela lendo um mangá e eu comecei a falar com ela sobre um personagem de RG Veda, pois ela achava que era uma menina. Não lembro tão bem do seu rosto, mas seus cabelos tinham um brilho loiro com cabelos castanhos. Seu nome era Vivian. É uma história real.
Por que eu falei isso? Além de falar de um antigo amor meu (ao qual nunca me declarei), mostrei que até mesmo homens podem ser fascinados com os roteiros de histórias shoujo. Ai você grita que um shoujo não consegue ser tão empolgante ou complexo quanto um shonen. X/1999, Karekano e Fushigi Yuugi são bons exemplos do contrário. Você então fala de Death Note? É que algumas obras shoujo, como que te acabei falar possuem outra complexidade. Elas são complicadas por seus sentimentos. O ser humano é um ser cheio de manias e os mangás e animes shoujos transmitem isso muito bem, as vezes.
Originalmente voltado
para garotas!
Não querendo ser mal, mas uma pessoa que acredita não se ligar aos seus sentimentos, nunca vai entender as complexidades de texto para o público feminino. Novamente digo, não estou sendo bobo ou romântico. É só verem nos primórdios do mangá, em obras como A Princesa e o Cavaleiro, de Osamu Tezuka. Um gênio criou essa história, pois sabia que o público de seus desenhos não é formado só por homens. Mas acima de tudo eu gosto de shoujos, já que as últimas temporadas de animes estão recheadas de coisas ecchi. Animes não são só bunda e peito.
Parafraseando Bruno, vocal da banda Biquini Cavadão, anime se faz com a cabeça, e com o coração. Anime não se faz com bunda não!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

10 Diferenças entre romances Shoujo e Shonen!

Shounen

  1. Imagen mais sedutoras
  2. Linhas de ação aos montes!
  3. Diálogos mais intensos
  4. Socos quase sempre acontecem quando tem alguém seminu
  5. Cenas de sedução mais "calientes"
  6. Demora para as cenas acontecerem
  7. Dores de amor fortes mesmo!
  8. Cenários mais detalhados
  9. Cenas de briga
  10. Encontros e desencontros do casal principal (ou não!)
Shoujo

  1. Boxes de "conversa" da autora
  2. Elementos femininos por toda a parte (flores, folhas, vento, etc)
  3. Cenas que se concentram mais na fala
  4. Socos acontecem para alterar sentimentos
  5. Demonstração de amor ou amizade são sutis
  6. Rola beijo
  7. Dores de amor são discretas
  8. Os traços são mais simples
  9. Imagens charmosas, sem apelar pra sensualidade
  10. Rola sexo!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Híbridos nos EUA


Já notou como funcionam alguns desenhos que não são japoneses? Parecem até com animes. E admito: alguns até melhores que as produções japonesas!
Aquilo que muitos pensam é como alguns desenhos (americanos quase sempre) se parecem tanto com animes. Isso se deve sempre por dois motivos:
-Os desenhos são inspirados nos trabalhos japoneses.
-Os desenhos são hibridos! Explico: parte da produção é japonesa, e a maioria é feita na America (assim como Silverhawks e Tundercats clássico).
Isso criou em algumas produtoras (a partir de 2005) a vontade de criar histórias com animações mais elaboradas. A prova disso é Avatar: A lenda de Aang. Tão bom foi o ibope desse desenho que surgiram um filme (que foi feito pelo mesmo diretor de O Sexto Sentido, mas que não obteve o resultado esperado) e uma continuação Avatar: A lenda de Korra, como mais sombrio.
Além disso, surgiu uma nova versão de Thundercats, pelo mesmos criadores de A:AldeAang. Viu só como são poderosos os americanos quando querem?







Goste, mas nunca seja influenciado!

Muitas vezes eu sempre achei que os animes influenciavam as atitudes de algumas pessoas. Isso é óbvio pela grande maioria de otakus que temos no Brasil hoje em dia que reage de forma exagerada. Mas sempre é necessário ter um limite! Lendo esse post do blog Animaniaco'z me lembrei disso:

"Será que existem pessoas ao ponto de não saber o que é real e o que é fantasia?
Bem essa noticia a baixo mostra que talvez um porcentagem da nação de otakus tem um serio problema com o que é realidade.


Em setembro de 2007, na Bélgica (Europa Ocidental). O corpo de um homem foi encontrado em um parque em Bruxelas, com várias mutilações e partes do corpo amputadas, contendo um pedaço de papel escrito Eu sou Kira“. Este é  um caso envolvendo o anime Death Note, considerado uma das produções japonesas mais polêmicas da história.(Poe polemica nisso)
A vítima morava na cidade com mais outros quatro homens, estes, por sua vez, sendo os principais suspeitos do assassinato. No último dia 24 de setembro, os homens foram presos por justa causa, porém, a polícia não divulgou quais foram os argumentos que levaram à certeza de que eles eram realmente os assassinos. Segundo um site japonês, os indivíduos já haviam sido presos anteriormente, mas sendo soltos mais tarde, e agora que o caso voltou a ser investigado, voltaram novamente à cadeia. Os quatro culpados eram, de fato, fãs de Death Note, o que certamente contribuiu para a solução do crime.

Realmente escrever o nome de Kamikaze (rsrs) em um “Death Note” não é motivo para causar uma grande polêmica aqui no Brasil, mas chegar à este ponto, faz a situação tornar-se preocupante. Para, pelo menos, a maioria dos fãs do anime ou mangá, sempre existiu a incógnita de pensar se Kira realmente estava errado em assassinar aqueles que infringiam a lei, claro que em partes, pois sua ideia inicial não era atingir pessoas inocentes, o que posteriormente tornou-se mais obsessivo.
Bem é bem perturbador ver que isso acontece mesmo. Isso mancha o anime que é bem interessante.
Bem quero que todos dêem sua opinião sobre esse caso, será que é um simples caso que não vai acontecer mais? Ou isso só é a fumaça do fogo que está por vim?"

Será que ele estava certo?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Garage Kits: o que eles são exatamente?


Esses bonecos são feitos em quantidades reduzidas por micro-empresas, instaladas geralmente em galpões ou garagens (dai o nome garage-kit). Eles são comprados pelos fãs mais "hardcore" quase sempre.
Se bem que tem alguns modelistas que criam seus proprios garage-kits. Isso por não acharem a imagem que desejam. Mas muitas vezes é um delicado e complicado trabalho pintar e montar seu personagem favorito de anime ou mangá.
Muitas vezes em lojas vemos versões de desenhistas como Shunya Yamashita que já fez versões bishounen de animes, mangás ou hqs famosos.
Feitos na maioria das vezes com resina (também se usa vinil, metal, etc.) são estatuetas perfeitas de seu personagem.
Entre publicações conhecidas temos Hobby Japan e Replicant. São encontradas nas livrarias Fonomag e Sol, na Liberdade.
Agora veja mais alguns...




sábado, 28 de setembro de 2013

A força dos rapazes delicados

Antes de qualquer coisa eles não são gays! São andróginos. Uma pessoa só pode ser considerada homossexual quando ela possui um relacionamento afetivo intimo com pessoa de mesmo sexo, e isso nem sempre acontece nos animes  que citarei. Mas mesmo que fossem, isso não é nenhum crime, exceto em sociedades nas quais a religião fala mais alto (ou no caso do Brasil, pelo machismo e preconceito costumeiros mesmos).
Mas então vamos focar nesses personagens e como eles tem atingido, uma grande massa de fãs de todos os gêneros, até hoje.


-"Um tanto quanto... másculo"
Primeiro fato que noto, e se torna recorrente nesses personagens é que seus seyuus (dubladores no Japão) são quase sempre mulheres. É só ver Kenshin Himura e que é protagonista de Rurouni Kenshin. Um homem, mas com voz de mulher poderia ser zoado, não é? Nem tanto.
Sabe quem dublava o Son Goku de Dragon Ball? Sim meu caro otaku, lhes revelo que quem o fazia soltar kame-hame-has imaginários em casa era uma mulher! Mas isso não é aquilo que caracteriza esses personagens como andróginos. Tomarei como exemplo o bom moço por excelência e cultivador de plantas pra mamãe, Kurama de Yu Yu Hakushô.
Essas minas dublaram DRAGON BALL Z... E faziam os HOMENS!
Ele, como Kenshin e Goku, foi dublado por uma mulher. Até ai normal. Mas acredito, como bom observador de animes e mangás, que ele tenha sido usado para atrair duas categorias de pessoas: as que leêm shounen e shoujo.
Como? Ora, muito simples meu caro Watson!

-Formula do sucesso com mulheres: Seja perfeito!
Vai me dizer que não...?
Vamos ver quem é o rapaz no mundo dos humanos. Kurama, ou Shuichi Minamo, um jovem que é o melhor em sua escola, otimo em biologia e aparentemente bem popular com as mulheres. Mas ele tem apenas 15 anos (eu sinceramente teria ódio de alguém assim na escola)!
Agora raciocinem comigo, qual garota não gostaria de ter um cara desses como namorado? Ah, e não pense que acabou. Mesmo sendo um youkai, ele tem muito respeito pela mulher que o criou e alimentou desde criança. Ao ponto de tentar sacrificar a própria vida por uma doença que ela tinha! Que mulher não iria querer um cara desses? Que sogra iria se recusar a ter ele na família?Só se estivesse doida.
Quando falei que ele era um bom moço por excelência não era piada. O cara é um santo. E pra completar o cara tem um desenho que agrada os olhos femininos. Vê se pode.
Ai você fala "mas ele se envolveu com gente do mal". Mas novamente falo que foi tudo para salvar a mãe.
E para aquelas que olham com desconfiança para ele e o Hiei, no torneio para ver quem reinaria no mundo das trevas, Mukuro pergunta se o baixinho invocado poderia se deter por conta de alguma amizade. Ele diz que não. Mas tá pra ver na cara da moça um ciúminho...

-Formula do sucesso com homens: Seja cruel!
Lembra como ele derrota os inimigos? Hiei mesmo já disse, sempre que Kurama luta ele primeiro vê as estrategias de seus oponentes para atacar da melhor forma possível para a situação. Até algo natural... Mas você acha piedoso um cara estourar seu peito pra ver nascer uma planta demoniaca poderossísima? Eu acredito que não.
E ai que a gurizada adorava o Kurama. Nas batalhas ele era cruel poderoso, mas sem exageros. Nada de poderes que devastam planetas. Você quer matar uma pessoa, não perder seu planeta natal no processo. Algo muito bem trabalhado por Yoshihiro Togashi, criador dessa obra e desse personagem.

Tá legal, nem todos os personagens andróginos seguem essa regra, mas veja se um ou outro personagem desse tipo não seguem um desses fatores que citei.
Mas acima de tudo, lembre-se: preconceito não esta com nada. Seja no mundo dos animes ou no real, afinal, é algo natural. Pois os caras sendo andróginos ou gays são pessoas (ou personagens) como quaisquer outros. Só que curtem uma outra fruta. Desculpem, mas não resisti a essa piadinha.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O que é RPG?

Vou tratar aqui de uma das minhas paixões... RPG!
Bem vou começar falando um pouco de RPG, pois os mundos dos animes/mangás e RPG quase sempre estão ligados.
O que é um jogo de RPG?
Talvez seja a pergunta mais feita por uma pessoa que não conheça esse hobby, ou não se interessa por ele. Mas qual seria a resposta mais apropriada? Bem, nas próximas linhas tentarei explicar quais suas funções, suas aplicações - tanto de diversão como acadêmicas - e alguns conceitos.


1 - O que é exatamente um jogo de RPG?
RPG é a abreviação de Role Playing Game. E sua tradução mais conhecida e aceita seria "Jogo de Interpretação de Papéis ou Personagens". Deve-se ao fato que cada participante possui um personagem que interpreta, como em uma peça de teatro ou cenas de um filme.


Basicamente é um jogo de contar histórias. Usando um exemplo grosseiro, podemos chamar de um "jogo de faz de contas mais elaborado", já que possui regras.
Muitas pessoas observam e acreditam que por tratar de um jogo, existe uma meta de ganhar. Não existe vencer ou perder quando se vê uma obra de Shakespeare, ou se lê uma obra de J.R.R. Tolkien ou C.S. Lewis (autores de O Senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia, respectivamente), só a vontade de se entreter a simples satisfação. É por pura diversão que se joga.

2 - Como é o funcionamento de um jogo?
O jogo transcorre da seguinte maneira: um grupo de amigos, conhecidos ou até mesmo desconhecidos, que se uniu por um gosto em comum, se reunem em determinado lugar. Um deles, quase sempre o com maior disposição e vontade de ler, é denominado como narrador ou mestre. Ele é um jogador, que cria e elabora o "mundo" do jogo, assim como um roteirista ou escritor faria com seu trabalho. Ele pode controlar outros personagens como aliados, inimigos, heróis e amigos. O narrador não é melhor que os outros. Só necessário como um arbitro de futebol. Mas ele também se diverte a seu modo.
Pensando que o narrador é um arbitro ou diretor, os outros jogadores são o foco dessas histórias, seus personagens principais.
Existem dois termos no RPG que chamamos de aventuras e campanhas.
Em uma aventura, os jogadores atuam como os protagonistas, tentando alcançar uma meta estipulada pelo mestre ou por si mesmo, sejam fazendo isso em grupo ou sozinho. De certa maneira funciona como um episódio de seriado americano em que uma história acaba nele, podendo ter conseqüências nos próximos. Já em uma campanha, podemos citar ela como uma sucessão de aventuras, envolvendo os mesmos jogadores. Voltando ao exemplo de um seriado, é só imaginar que os vários episódios formam uma tram única que conduz os personagens a um "grande confronto" ou uma "grande revelação", como uma temporada.
Os jogadores reunidos criam fichas de personagens. Servem para anotar as características, equipamentos defeitos, qualidade e outros defeitos. Lembrando que os jogos possuem regras a serem seguidas. Normalmente, uma ficha é criada em comum acordo entre o narrador e os jogadores, usando especificações de um livro de RPG.
Para simular a aleatoriedade de alguns acontecimentos, ou simplesmente o sucesso ou falha de uma ação, são jogados dados.
Normalmente, um jogo de RPG usa dados de seis lados, e regras que dizem quais suas chances de sucesso. O termo que usamos normalmente é D6. Esses jogos têm sistemas diferentes e usam dados especiais de 4, 8, 10, 12 e 20 lados (ou faces). Esses dados são vendidos em lojas especializadas. E como antes, RPG não tem haver com jogos de azar, portanto não envolvem apostas de qualquer tipo

3 - Como funciona um livro de RPG?
Para jogar, se lê um livro com todo o conteúdo de jogo. Ele possui regras de construção de personagens, as rolagens dos dados e a parte ficcional, o que traz todos os elementos desse hobby. Muitas vezes, essas obras são chamadas como módulos básicos, e só um deles é necessário para uma partida.
Além do módulo básico, que é necessário para os jogos, também é possível comprar livros com material extra, chamados suplementos. Tanto que eles não são exigidos para começar uma partida do jogo.

4 - A história do RPG

Os primeiros jogos não vieram de uma area tão interpretativa. Surgiram com os wargames (assim como as damas que vieram do xadrez, e este é inspirado em batalhas).
Um grupo de colegas que se entretinha com esses jogos de tabuleiro e estratégias. Quase sempre os mudava e melhorava as regras. Com isso eles criaram um jogo inspirado especialmente nas obras de fantasia de O  Senhor dos Anéis e Conan. Esses foram os primórdios do primeiro RPG que seria conhecido como Dungeons & Dragons (Masmorras e Dragões)
Em 1974, a diversão se tornou algo mais comercial e criou um sucesso de tal magnitude, que o grupo de amigos (entre eles Gary Gygax e Dave Arneson) tornou-se uma editora, a TSR, Tactical Studies Rules. O D&D se tornou símbolo de cultura nerd, com referências em filmes como E.T. de Spielberg, em desenhos como Os Simpsons e Futurama, de Matt Groening, animações como Shrek 3 e até seriados como The Big Bang Theory.


-Curiosidades:

*No brasil um dos desenhos mais reprisados na TV tem seu titulo original como Dungeons & Dragons. Isso ocorre pois realmente é baseado no jogo de RPG: heróis enfrentando mistérios e combatendo o mal, enquanto tentam voltar para casa. A maioria o conhece por Caverna do Dragão. Tanto que tinha até o dedo de Gary Gigax nele.

*Até mesmo os quadrinhos e animações japonesas se renderam ao RPG. Uma das obras mais famosas é Record of Lodoss War. Criada por Ryo Mizuno, produzida em 1991, é assumidamente baseada e produzida em D&D.

5 - Gêneros dos jogos de RPG
Assim como peças de teatros, filmes, livros e jogos esportivos, existem vários temas, gêneros e gostos no RPG.
Os livros usam sistemas e temas próprios. Variando desde os mais clássicos até os mais modernos:
-Fantasia medieval
-Ficção científica
-Super-heróis
-Cyberpunk
-Terror
-Histórico
-Animes
-Steampunk
Entre outros
Existem alguns mais conhecidos:
*Dungeons & Dragons é o mais conhecido e antigo dos RPGs. Envolve heróis medievais contra dragões, monstros e vilões. Histórias clássicas de combates de bem contra o mal.
*GURPS, Generic Universal Role Play System. É um jogo, literalmente, genêrico. O que faz com que consiga abranger várias temáticas.

*O Senhor dos Anéis RPG é um jogo oficial baseado na obra máxima de J.R.R. Tolkien, que inspirou o conceito de aventura em D&D e várias obras de fantasia medieval.
*3D&T e Mini GURPS são aqueles que possuem as regras mais simples e preço mais acessível, excelente para iniciantes. O primeiro é mais apropriado para os fãs de animes, mangás, videogames e quadrinhos americanos.

6 - O RPG como modo de aprendizado
Professores, psicólogos e pedagogos já descobriram o potencial educativo do RPG para os mais jovens. É possível através desses jogos, que jovens possam aprender história, sociologia, geografia e outros temas.
Muitos livros são baseados em fatos, lugares e pessoas reais, como GURPS Descobrimento do Brasil. Outros, baseados em ficção científica, apesar de ser fantasioso, possuem um teor fundamentado em algumas teorias reais.
Muitas vezes jogadores começam a ler incentivados pelas partidas de RPG. Algumas vezes, se deve ao fato de se interessar pelas regras do jogo, como rolagem de dados e características de alguns personagens. Outras vezes, é a fantasia que atrai os jogadores.
Entre os livros e obras que normalmente os jogadores lêem estão obras escritas ou inspiradas em Tolkie e Robert E. Howard (escritor de Conan, Rei Kull e Solomon Kane). Mas os próprios jogadores de RPG criam sua literatura fantástica. Veja alguns exemplos:
*O Inimigo do Mundo, baseado no universo dos livros de jogos Tormenta.
*Dragões do Crepúsculo de Outono, Dragões da Noite de Inverno e Dragões da Alvorada da Primavera, baseado no universo dos livros de jogo Dragonlance
*A Estilha de Cristal e Rios de Prata, baseado no universo dos livros de jogo de Forgotte Realms

7 - Live-action: Um modo diferente de RPG

Um live-action, ou só live, é um modo diferente de jogar RPG. É algo que mistura jogo, festa a fantasia e teatro. Em vez de usar dados sobre a mesa, os jogadores se vestem, agem e falam como seus personagens.
Quase sempre fazem certos sinais de mão para simular as regras de jogo. E com isso, quase sempre participam de grandes eventos onde existem confraternizações entre pessoas de diferentes estilos, mas que gostam desse hobby. Alguns desses jogos criam muita curiosidade e atraem outros RPGistas.
O live-action é um jogo tremendamente criativo, que exige muito da interpretação de seus participantes. E é isso que torna essa atividade um pouco mais difícil.
Os live-actions também inspiraram as batalhas campais. Elas consistem em grupos de conhecidos ou amigos, que entram em competições e duelos inspirados nas histórias medieviais de cavalaria. Vestem-se com roupas baseadas na Idade Média e usam armas feitas de espuma para os combates.


8 - MMORPG: Jogos online
Os MMOs (Massive Multiplayer Online) são um tipo de jogo eletrônico que mais cresce nos últimos anos. Talvez sejam mais famosos que os RPGs de mesa, e algumas vezes, são os primeiros passos para os fãs desse gênero.
Todos os MMOs são diferentes mas sempre possuem uma mesma base que consiste em criar personagens, explorar o mundo do jogo virtual, enfrentar criatras, fazer quests, (missões) entre outras coisas
Entre alguns jogos que existem na Internet estam:
*Everquest
*World of Warcraft
*Star Wars - Knights of Old Republic
*D&D Online
*Lineage
*Ragnarok
*MU Online
*Lineage II
*DC Universe
*Final Fantasy XIII
*Cabal


Com isso termino essas linhas esperando que tenha sanado suas dúvidas com relação a esses jogos que já alcançou tantas pessoas em diversos países.

Otaku LNT - Major e Full Metal Alchemist

Mais um video meu e do meu camarada Cidão. O quarto dele acredito... Apreciem sem moderação!

sábado, 24 de agosto de 2013

Um velho "causo"


Bem, aqui digitarei a vocês um fato que me ocorreu na Liberdade a tempos atrás, quando comprei um ingresso de um dos inúmeros eventos de anime em São Paulo. Não citarei o nome da loja já que ela não possui nenhum poder sobre os atos que seus funcionários tem com relação a clientes.
Certa vez, fui com meus amigos João Paulo e Nicholas até um prédio de lá ao qual conhecemos por ser o point dos fãs de cultura pop japonesa e oriental em geral, atrás dos ingresso do tal evento. Quando lá chegamos fomos, até o último andar dele. Procuramos uma loja que vendesse o tal ingresso, mas era difícil. Primeiro, pois não vimos anteriormente na internet qual era o nome da loja específica que vendia o ingresso. Segundo, os cartazes são sempre pequenos e se perdem na imensidão de produtos do lugar. Mas isso é algo ao qual todo o otaku esta acostumado.
No entanto, chegamos a uma loja onde o atendente folheava um mangá. Quando um de nós lhe perguntou onde se vendia os tais ingresso, sua feição mudou e disse que não era ali. De modo tão áspero quanto um vento quente e cortante do deserto (ooooooooH!). Perguntamos então se ele sabia onde era o tal evento. Ele novamente de um modo deselegante nos disse que não era balcão de informações e que talvez fossemos encontrar o tal lugar nos andares inferiores. Com vontade de quebrar a cabeça dele fomos embora para os outros andares.
Quando lá chegamos, fomos até uma outra loja onde uma moça simpática nos atendeu prontamente e até compramos alguns badulaques com ela. Perguntamos se ali vendiam os tais ingressos. Qual não foi nossa surpresa quando ouvimos que a tal loja ficava no último andar e ficava meio que escondida! O detalhe que mais enfureceu nossa alma foi o fato que a loja em questão ficava do lado daquela em que encontramos o atendedor mal educado! Pode uma coisa dessa?
Sei que muitas vezes os fãs, sejam de animação japonesa, seja de qualquer outro tipo de coisa, são chatos. Mas custava atender a nós com a devida educação? Não pedimos nada de mais. Só uma informação. A verdade é que depois tive a vontade te arrebentar a cabeça do sujeito. E como muitos do Sarjeta tem consciência disso, sou um cara extremamente fácil te irritar! Superei isso e nem matei ele... Ainda...
"Eu com meu pequeno conhecimento sobre os fãs do gênero, sei que pessoas assim acreditam ter maior sabedoria sobre produções japonesas e por isso desdenham dos outros". Então, o motivo de ter colocado aspas na parte anterior é para mostrar que até eu possuo um pré-conceito: as vezes o cara era gente boa, tava num dia difícil. Vai se saber!
Existem X motivos para atitudes equivocadas ou rudes, mas você deve se tornar... Superior? Não. Sensato. Nunca deseje para outros o que de ruim lhe aconteceu só por pura insatisfação.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Perfil: Makoto Shishio (Rurouni Kenshin)



Pense num cara que quer ter poder por querer? Redundanate? Sim... mas não é bem assim que é Shishio. Ele não quer poder por mero fetiche ou glória. Ele o quer para transformar o Japão em sua propria visão distorcida de Inferno!
Makoto Shishio servia aos monarquistas, grupo que lutava contra o shogun Tokugawa. Mas por saber demais e ser muito perigoso em combate, ele foi... como direi... uma "queima de arquivos" do período... literalmente! O cara foi queimado vivo! E como ele foi sucessor de Kenshin Himura, coube a ele (ou melhor o governo japonês colocou nas costas do ruivinho XP) deter Shishio.
Para conseguir seu intento ele forma a Juppongatana (As 10 Katanas), uma elite de guerreiros e estrategistas, para dominar Kyoto e depois todo o Japão. E seu membros eram fieis.

Shishio é mal. O próprio autor já disse isso! O que deve se lembrar é que diferente de Kenshin, Makoto vai até as ultimas consequências para concretizar seus planos. Seja enganando aliados e amigos, forçando membros de seu grupo a mostrar lealdade, matando inocentes, e até mesmo matar importantes figuras do Japão e trespassar sua amada com uma espada para atingir o inimigo!
Como Shishio foi queimado, o cara não pode lutar mais que 15 minutos. Mas isso foi o bastante para vencer Kenshin, Sanosuke Sagara (lutador de rua), Hajime Saitou (policial e ex-membro do Shinsegumi) e Aoshi Shinomori (shinobi e líder da Oniwanbanshuu).
Um cara romântico... Perái!
Na minha opinião, Nobuhiro Watsuki não matou Shishio porque estava na história. Ele matou Shishio pois se ele não morresse ele dominaria o Japão!


terça-feira, 30 de julho de 2013

O futebol, amor tupiniquim e nipônico


O universo do futebol sempre chamou a atenção dos japoneses. Temos consciência disso pelos sucessos de séries um tanto recentes sobre o esporte, como Inazuma Eleven (que me parece mais um Yu-gi-Oh! com bola). Mas isso vem de muito mais tempo!
Quem gosta do Neymar, não sabe
o que é um jogador que honra o
esporte...
Os que conhecem um pouco mais devem ter pensado no Zico, ex-jogador do Flamengo. Ele até se tornou treinador pelas terras nipônicas, o que ajudou a popularizar o esporte. Até hoje é reverenciado por lá. Só que já tínhamos um representante tupiniquim por lá.
Ruy Ramos que batalhou pelo esporte e jogava como titular da seleção japonesa e era membro do Verdy Yomiuri. Com esforço saiu do Brasil (morava em São Paulo) para jogar inicialmente em um time amador e ganhar mil dólares por mês. Depois, quando entrou para times profissionais passou a receber cem mil dólares! E o público gostou tanto do brasileiro que criaram duas histórias em mangá homenageando o esportista. Ai esta a valorização dos jogadores por lá, mas não como aqui no país, onde adoramos os jogadores, e depois de decorrido certo tempo, esquecemos quem são. Até hoje ele é uma estrela do esporte. Afinal, desde cedo ele se dedicou ao amor nacional do Brasil.
Podemos, além disso, citar algumas obras com o foco no futebol, como Captain Tsubasa, o mais conhecido de nós brasileiros. Aqui ficou conhecido como Super Campeões e sempre me lembro, rindo muito do narrador das partidas falando sobre o público brasileiro, sendo que boa parte do anime começa no Japão. Moero! Top Striker e Off Side são outras. Há também outra chamada Giant Killing que fala de um treinador que tenta melhorar um time que só esta perdendo no campeonato. E é esse tipo de anime esportivo que me atrai. Onde as doses de realidade alteram o resultado do jogo no anime. Não sou contra o típico shonen, mas nunca vi ou verei um goleiro de verdade usando karatê para pegar uma bola...