sábado, 19 de outubro de 2013

Shoujo e seus contextos complexos


Mesmo com tantas revistas de conteúdos shonen, queria comentar um pouco sobre um estilo de produção voltado para o público feminino, o shoujo.
Você homem, deve achar que eu não entendo nada disso e que nem deveria estar falando sobre isso. Mas ai me vem à memória um dos meus primeiros amores que conheci na extinta Animangá. Ela lendo um mangá e eu comecei a falar com ela sobre um personagem de RG Veda, pois ela achava que era uma menina. Não lembro tão bem do seu rosto, mas seus cabelos tinham um brilho loiro com cabelos castanhos. Seu nome era Vivian. É uma história real.
Por que eu falei isso? Além de falar de um antigo amor meu (ao qual nunca me declarei), mostrei que até mesmo homens podem ser fascinados com os roteiros de histórias shoujo. Ai você grita que um shoujo não consegue ser tão empolgante ou complexo quanto um shonen. X/1999, Karekano e Fushigi Yuugi são bons exemplos do contrário. Você então fala de Death Note? É que algumas obras shoujo, como que te acabei falar possuem outra complexidade. Elas são complicadas por seus sentimentos. O ser humano é um ser cheio de manias e os mangás e animes shoujos transmitem isso muito bem, as vezes.
Originalmente voltado
para garotas!
Não querendo ser mal, mas uma pessoa que acredita não se ligar aos seus sentimentos, nunca vai entender as complexidades de texto para o público feminino. Novamente digo, não estou sendo bobo ou romântico. É só verem nos primórdios do mangá, em obras como A Princesa e o Cavaleiro, de Osamu Tezuka. Um gênio criou essa história, pois sabia que o público de seus desenhos não é formado só por homens. Mas acima de tudo eu gosto de shoujos, já que as últimas temporadas de animes estão recheadas de coisas ecchi. Animes não são só bunda e peito.
Parafraseando Bruno, vocal da banda Biquini Cavadão, anime se faz com a cabeça, e com o coração. Anime não se faz com bunda não!

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