Ronin de Frank Miller |
Antes de Frank Miller descobrir os mangás e usar as linguagens deles em suas versões de Batman e o clássico Ronin, o Brasil já tinha sua parcela de influência nos traços devido à presença gigante desse povo no Brasil. Mas como somos os bons e velhos paga-paus, precisamos ver algo fazer sucesso "lá fora" para chamar nossa atenção aqui (mais precisamente nos States...).
Uma coisa que é fato consumado é que os E.U.A. foram afetados de outra maneira: a invasão japonesa se deveu ao relançamento de obras como Speed Racer e da febre de Mighty Morphin Power Rangers (eca!) que fez os americanos se interessarem em animês/mangás e tokusastus, respectivamente.
Com isso, o povo de lá foi sendo afetado pelos icones japoneses. O que foi um prato cheio para os empresários americanos que sempre estiveram de olho nesse mercado. Foram feitos acordos com editoras japonesas como a Kodansha, Shueisha e Shogakukan e criaram bases nos Estados Unidos para distribuir mangás. Empresas de video se especializaram em animês. Até mesmo LDs (Lasers Discs) e CDs com trilha sonora.
Isso se tornou tão grande que começou a surgir eventos de animê e mangá na terra do Tio Sam (Anime Matsuri e Megacon, são bons exemplos).
Agora podemos ver como são diferentes as chamadas invasões em outras culturas e sua influência em determinados países. Por exemplo, alguns artistas que foram influenciados pelo traço do Japão foram Adam Warren e Roger Cruz, esse último brasileiro. Além de chamarem artistas japoneses para produzir algumas obras como Kia Asamiya. Até mesmo o famoso e bem sucedido Neil Gaiman, autor consagrado por ser um dos melhores autores do selo Vertigo, se rendeu a arte de Yoshitaka Amano. Ele teria feito a arte do livro Sandman - Os Caçadores de Sonhos.
Lembrem-se em diferentes culturas e regiões, a invasão dessa arte varia. E quase sempre de modo que nos beneficia.
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