domingo, 31 de maio de 2020

O Inferno e o Céu nos financiamentos coletivos

Mighty No 9: O jogo foi criado como uma sequência espiritual de Megaman, pois Keiji Inafume, já foi envolvido com o Blue Bomber da Capcom.
Assim como muitos desenvolvedores de games, Keiji fez isso pelo Kickstarter. E veio com essa promessa de ser algo que sucederia o clássico robôzinho azul. Entretanto, não foi bem assim. Apesar dos trailers mostrarem uma qualidade extremamente impecável, ele se mostrou muito ruim. Muita gente achava que isso poderia ser por ser parecido com Megaman. Só que isso está mais longe da verdade quanto nós do planeta Plutão.
Ele saiu da Capcom, mesmo falando que gostava da empresa. E sabendo que suas obras não poderiam ir com ele, começou um novo projeto, patrocinado pelo Kickstarter. Para quem não sabe o Kickstarter é um site de financiamento coletivo. As pessoas vão pagar para que o projeto tenha sucesso e assim, muitas vezes, os colaboradores recebem uma bonificação. Um prêmio. E o projeto de Keiji recebeu quase 4.000.000 de dólares.
E para um jogo que ganhou essa grana toda, recebemos um jogo curto.
Bloodstained: A Konami já nos trouxe clássicos. Tais como Silent Hill, Metal Gear e Castlevania. Todos geraram uma franquia amada pelos jogadores (obviamente com seus altos e baixos, mas ainda assim indo bem). Até que eles preferiram continuar só com Pro Evolution Soccer e pachinko (máquinas de jogo japonês). 
Em outra hora falamos sobre a Konami, mas devemos passar por um dos maiores sucessos desses jogos, Castlevania: Simphony of the Night. Essa que é a sequência de Castlevania: Blood of Rondo, ficou conhecida por criar o gênero popularmente chamado como "metroidvania". Isso, em especial, é creditado a um homem. Iga, produtor-chefe de Castlevania, que saiu da Konami, começou seu projeto solo.
Em 2015, ele criou um projeto de financiamento coletivo, o Bloodstained: Ritual of the Night. Tudo isso no Kickstarter. Revivendo os estilo de jogos do gênero de Castlevania. Tanto que uma das metas que ele bateu era um jogo de 8 bits, feito pela Inti Creates. Bloodstained: Curse of the Moon. Curse saiu em 2018, enquanto Ritual saiu em 2019.
Ambos foram um sucesso.

domingo, 24 de maio de 2020

Lolicon é ERRADO! É pedofilia!

Lolicon, seria o fetiche por garotas, meninas, crianças... E isso é errado. É um crime. Pois isso se caracteriza MESMO como crime. Pedofilia para ser mais exato.
No Japão, até hoje, dentro de seus costumes e cultura pop, nós vemos muito do que chamamos de cultura lolicon. Onde sempre notamos personagens crianças ou "com corpos de crianças" aparecendo em suas obras. Explico: muitas vezes, para burlar determinadas regras ou simplesmente para não falarem que os fãs são tarados (um otaku hentai), aquela personagem com corpo infantil, na verdade tem "milhares de anos" ou já é adulta. Mesmo com aquele corpo. Tudo desculpa esfarrapada.
Em resumo, isso cria uma cultura otaku, que já é poluída, mais poluída ainda! Um exemplo é a cultura do estupro brasileira. Nela vemos que o brasileiro meio que institucionalizou a ideia de estupro. "Ah mas na cadeia os caras matam estuprador". Isso quando o estuprador não é o bandido traficante não é meu amigo? Pois caso não saiba, há sim casos em que um membro do tráfico estuprou e vandalizou mulheres.
"Ah mas Luis, isso é aqui no Brasil. Lá no Japão existe mais controle". Vamos rever isso com um caso que já jogo na sua cara faz tempo. Algum tempo atrás, o autor de Rurouni Kenshin, Nobuhiro Watsuki, foi encontrado com pedofilia infantil. Não algo como animes e mangás lolis, mas material com garotas MESMO. Se temos um exemplo tão pesado que isso é um crime, que é estimulado pelo entretenimento japonês, isso deveria ser proibido.
O problema do Japão nesse ponto é o machismo. Dentro do país, a maioria das revistas shounens (originalmente obras para "garotos") são feitas por homens, enquanto a maioria das revistas shoujos (originalmente obras para "garotas") são feitas por mulheres. Isso sem contar que muitas vezes mulheres são impedidas de entrarem em faculdades. Se quer ressaltar isso, existem casos de outros mangá-kas que foram presos por pedofilia. O autor de Toriko foi um deles!
"Ah mas Luis, você coloca fotos sensuais no seu blog". Sim. Fotos sensuais, quase sempre de cosplayers que disponibilizam essas fotos em seus perfis do Instagram, Facebook e outras redes sociais. E nenhuma delas é menor de idade. Uso isso sim, para chamar a atenção para o blog. Mas note que a maioria do meu público é constituída por homens. Só que não esqueço do público feminino: existem fotos de cosplayers homens também. Tanto que pretendo fazer uma postagem só com fotos sensuais de homens cosplayers.
Tanto que notem, eu usei imagens yaois para esse texto. Incomoda não é? Agora pense em como deve ser incomodo para meninas essa visão dos sujeitos...

domingo, 17 de maio de 2020

Obras em mangás que nunca terminaram

Nas histórias em quadrinhos japonesas, nos mangás, é comum não terminarem certas histórias. Todos os dias, diversas obras são lançadas por revistas como a Shonen Jump. Nem todas fazem sucesso. Mas algumas até fazem!
Essas obras citadas aqui, não são aquelas que se tornam animes mas jamais veem o final nas animações (Chromed Sealed Regios por exemplo), mas só a versão impressa. Pois se fosse assim... Ficaríamos dias falando de animes que jamais terminaram.
X/1999: A obra do CLAMP nunca terminada, pelo menos no mangá.
Kamui Shirou é um jovem que voltou para Tóquio, depois que sua mãe morreu de forma sinistra. Ele possuí dons paranormais e místicos insuperáveis. Quando ele chega, ele encontra com Fuma e Kotori Monou, seus antigos amigos de infância. Ele os trata de forma grosseira e agressiva, para assim os afastar e evitar sua morte.
Pois ele já sabe que está sendo procurado.
Há dois grupos de seres poderosos, os Chi no Ryu (Dragões do Céu) e Ten no Ryu (Dragões da Terra). Os do Céu querem poupar a humanidade, enquanto os da Terra, querem os destruir, pois assim irão trazer a paz para o planeta. Contudo, Kamui deve escolher um desses lados, pois está destinado a isso. Assim como se ele o fizer, Fuma se tornará sua contraparte no grupo não escolhido.
A obra foi finalizada sim em anime e movie, mas até onde saiba, jamais em mangá. É uma das obras do CLAMP com temática mais pesada. Talvez nunca tenha sido terminado nas histórias em quadrinhos pela alta violência inerente nele.
Bleach: O mangá Bleach, de Tite Kubo, foi de lenda da Shonen Jump ao lado de One Piece e Naruto a peso morto dentro da revista, com vendas decadentes e resultados risíveis nas enquetes de popularidade oficiais. Mesmo com vários conflitos não resolvidos, o autor foi obrigado a encerrar a publicação do mangá antes da hora para abrir espaço para novas séries.
Ichigo Kurosaki é um adolescente que consegue ver espíritos. Tem uma família bacana até. Porém, ele é encontrado certa vez por uma shinigami (anjo da morte na cultura japonesa) e um hollow (espíritos corrompidos de pessoas mortas). Ele tem que ajudar essa shinigami chamada Rukia. Mas para isso, assume os poderes dela por tempo indeterminado. Ficando como "shinigami substituto".
Mais a frente é introduzida a Soul Society, uma sociedade de outro mundo, o Além por assim disser. Lá as almas tem novas oportunidades. E depois temos os arcos dos arrancar, espadas, quincy e por ai vai.
O mangá foi TÃO criticado por seu final apressado, que muitos não o consideram como o final. A ponto de ter pessoas que queimaram a obra no Japão.

domingo, 10 de maio de 2020

Cosplayer: Tyler Kennedy




Confiram o trabalho dela!
"Olá! Eu sou um cosplayer apaixonado por Tolkien e roedores. Adoro fazer armaduras e ainda estou trabalhando nas minhas habilidades de costura
Instagram: @cheesecakepanda_cosplay"




domingo, 3 de maio de 2020

Masculinidade tóxica entre os otakus


Após fazer uma piada sobre o personagem Edward Cullen da saga Crepúsculo, uma moça ficou brava comigo. Na verdade, já fiz muita piada antigamente por conta de não gostar do personagem Talvez por uma questão infantil e machista. Mas hoje em dia, eu não gosto por achar a história Stephenie Meyer muito ruim, lenta e previsível. "Ah, mas você não gosta da história por ser um homem machista". Algo BEM longe disso.
Mesmo que eu fosse machista, algo que não sou, o problema aqui é ter uma escrita ruim. Por exemplo, eu não gosto de Harry Potter. Contudo, tenho que admitir a escrita dela como algo maravilhoso e que faz a mente das crianças viajar. Pois o personagem cresce com a obra e com o leitor também.
Ainda assim, isso me fez notar que precisava falar sobre masculinidade tóxica.
Vamos por partes:
Vamos falar de um mangá e um personagem bem estigmatizado por conta de seu passado: Shun de Andrômeda de Cavaleiros do Zodíaco.
Bem, desde que o episódio da Casa de Libra surgiu, muita gente zoa o personagem. Até eu faço sempre a piada "O que acontece na Casa de Libra, fica na Casa de Libra". Contudo, isso não significa nada. Acha que um ato desses é homossexualidade? Então vejamos o Ikki, cavaleiro de Fênix. Se tu acha que ele é o protótipo de homem "hetero macho alfa" repense: ele sempre quando olha Esmeralda pensa no seu irmão Shun (imagina você olhar pra sua namorada e sentir atração nela, pois ela te lembra seu IRMÃO), toda vez que o Cavaleiro de Andrômeda grita "Ikki", o mesmo dá uma bronca, contudo sempre o salva (como uma dominatrix) e digam o que quiserem, mas o cara quase sempre está lá pelo irmão.
Shun tem seu jeito afeminado, mas mesmo assim é um grande cavaleiro! Um dos mais poderosos, ao ponto de esconder seu real poder em que não utiliza as correntes (Corrente Nebulosa), muitas vezes não usa nem todo o seu poder por ser poderoso demais e não acha justo o excesso de força, talvez seu poder tenha a ver com ele ser a reencarnação de Hades, e no anime (muitas vezes usado mais como referência do que o mangá) somos apresentados a June de Camaleão, uma amazona que quer deter Shun para não ir até o Santuário.   
Sem contar que existem outros personagens que são heteros, mas com um ar mais frágil. Kurama de Yu Yu Hakusho, Killua de Hunter X Hunter, entre outros.