Tanabata: Havia uma princesa chamada Orihime, que se apaixonou por um jovem de nome Kengyu. A paixão foi tão intensa e irresponsável que o pai da moça, Tentei, separou-os, colocando cada um em uma extremidade da Via Láctea. A partir desse momento, eles só poderiam se encontrar uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês. Durante o reencontro do casal, os pedidos dos terráqueos às estrelas se realizam. Essa é mais uma das lendas que inspiram os diversos festivais típicos do Japão. No Tanabata Matsuri, decora-se ramos de bambu com fitas de papel colorido contendo os pedidos das pessoas. Originalmente, o Tanabata é comemorado no sétimo mês do calendário lunar japonês, que geralmente cai em agosto no nosso calendário. Mas também há o costume de festejar no mês de julho, adaptando a festa à agenda brasileira.
Ryokan: Turistas que vão para o Japão têm diversas opções de hospedagem, para várias faixas de preço. Uma opção mais tradicional (e, geralmente, mais cara) é hosperdar-se em ryokans, tipos de pousadas que oferecem uma experiência de hospedagem completa, com refeições e acomodações típicas japonesas. Alguns têm até seu próprio onsen – fontes termais bastante populares por lá, em que a pessoa se banha sem roupa, conectando-se com a natureza.
Quimono ou Kimono: A palavra significa, literalmente, “coisa para vestir”. Ou seja, roupa. Mas o termo é mundialmente conhecido como um roupão tradicional usado pelos japoneses, ou qualquer um dos trajes parecidos com ele, inclusive os que são usados na prática de artes marciais. Há diversas variações, como o yukata, feito de um tecido mais leve, usado tradicionalmente por mulheres. A vestimenta chegou às passarelas e gerou a criação de peças inspiradas nela (como vestidos e casacos) aqui no Ocidente.
Origami: Dizem que, se você fizer 1000 tsurus de papel, terá um pedido realizado. A lenda mostra como a habilidade de dobrar papéis para formar figuras de animais ou objetos está introjetada na vida dos japoneses. Parte do folclore e cultura nipônicos. O hábito existe desde o Período Edo (1603 a 1868) no Japão e foi se espalhando pelo mundo tanto como prática terapêutica quanto como elemento decorativo.
Bentô: Sabe aquela marmitinha individual de comida que às vezes aparece nos animes e nos filmes que se passam no Japão? É o bentô. Geralmente vem numa bandejinha toda organizada, com a comida separada por compartimentos. Tem também uma subcategoria do bentô que faz sucesso na internet, o kyaraben. É basicamente a mesma comida, mas arranjada de forma a se parecer com bichinhos fofinhos e personagens de animes.