Chrono Trigger surgiu em 1995. E até hoje é amado por uma ENORME quantia de fãs ardorosos! Lançado originalmente para Super Nintendo, foi relançado mais tarde para Playstation One. Pela até então, nem tão conhecida, Squaresoft. A criação surgiu quando três grande figuras do RPG em games se encontraram no EUA. Seriam eles: Hironobu Sakaguchi, o principal responsável pela saga Final Fantasy, mas que também trabalhou em outras coisas fodas como Xenogears, Parasite Eve, Kingdom Hearts e Lost Odissey; Yuji Horii, criador de outras obras de sucesso (em especial no oriente) como Dragon Quest, e é assim até hoje; e lógico o artista Akira Toriyama, que ainda trabalha em Dragon Quest até hoje. Eles começaram a planejar um novo jogo, até que Kazuhiko Aoki, designer da Squaresoft se reuniu com os caras, arrumou 50 desenvolvedores e começou o projeto mesmo. Só precisavam de um bom
Agora algumas curiosidades: O mundo dos games sempre foi rodeado de rumores e histórias de bastidores quase lendárias. Chrono Trigger não fugiu dessa constante. Uma especulação crescente entre os fãs era de que o jogo foi planejado para ter um oitavo personagem jogável, com muitos apostando na Schala, irmã do Magus.
Porém, essa não era uma lenda. Um oitavo personagem realmente tinha sido planejado para o game, mas não era a moça.
No guia do jogo lançado pela V-Jump, estavam alguns designs criados por Akira Toriyama que não chegaram à versão final de Chrono Trigger. Um desses confirmou que o Gaspar, o senhor esperando no fim dos tempos, seria um personagem jogável em algum ponto.
Uma das coisas que até hoje é discutido e continua como incógnita é: a Square copiou/colocou uma música não autorizada. Entendam, em certa parte do game, você encontra o Robo, um robô mesmo que em determinada parte começa a tocar uma canção. Só instrumental e na qualidade do SNES. Beleza... Se não fosse que ela é idêntica a Never gonna give you up, uma música de Rick Astley, E pior que é parecida mesmo!
Em determinada parte do jogo, ele é julgado pela corte do rei. Isso pois quando viaja no tempo as pessoas creem que ele sequestrou a princesa Marle. E quando você é preso, o julgamento ocorre de acordo com suas ações durante seu game até então. Uma coisa revolucionária na época. Assim como a morte de Chrono.
Em 12.000 BA, você vai para o Reino de Zeal. Lá você encontra uma estranha criança que lhe fala o seguinte: um de vocês morrerá em breve. O que é foda, pois não importa suas ações, de qualquer modo CHRONO REALMENTE morre. Sendo que você pode ir para o final do jogo mesmo sem o herói, algo revolucionário para sua época. Lógico que tem como terminar com ele, mas deve seguir todo um esquema para isso.
Com o sucesso de Chrono Trigger, muitos esperavam uma sequência para a história – antes de Chrono Cross, para o PS1 chegar. No Japão, o Super Nintendo ganhou vários suplementos para sua estrutura original, incluindo uma chamada Satellaview.
Pelo Satellaview, Chrono Trigger recebeu sua continuação. Quase, pelo menos. Chamada Radical Dreamers, o jogo peculiar seguia três ladrões tentando entrar em uma mansão para roubar a relíquia conhecida como Frozen Flame.
A conexão com o game fica com dois dos personagens, Magil e Kid. Magil seria o Magus e a Kid uma reencarnação de sua irmã, Schala, ligada à Frozen Flame. Esse plot foi reutilizado anos depois.
Por mais que não pareça, Chrono Trigger é um jogo MUITO adulto. Em vários momentos o game trata sobre sexo, bebidas alcoólicas e violência-além-do-aceitável. Portanto, para chegar ao ocidente, o game recebeu algumas censuras.
Entre as principais modificações, uma ficou para a Ayla, a personagem da era pré-histórica do jogo. Em seus primeiros diálogos, a moça menciona que ela gosta tanto de homens, quanto de mulheres fortes – ou seja, ela é bissexual. A conversa foi mudada para ela dizendo que respeita pessoas fortes.
Chrono Trigger realmente começa com os eventos da Feira do Milênio na Leene Square; a Marle acaba sendo transportada para o passado pela máquina de teleporte da Lucca e o Crono a segue, iniciando a aventura.
A Leene Square é um ponto icônico do game e aparece em um dos finais do jogo. Porém, os desenvolvedores teriam outros planos para o lugar. Quando a demo de Chrono Trigger vazou, foram descobertos mapas incompletos de uma versão futurista da Leene Square.
Ao que tudo indica, a equipe iria encontrar, em algum momento, os restos da praça nas ruínas do mundo. Essa ideia foi referenciada em Chrono Cross.
Dos pontos mais chocantes de Chrono Trigger, não podemos deixar de citar a morte do Crono. Sim, na primeira batalha contra o Lavos, o protagonista da história morre. Porém, como a aventura envolve viajem no tempo, isso é mudado depois.
Mas, em certo ponto do desenvolvimento do jogo, a morte do Crono seria permanente. Os jogadores voltariam para o passado e recrutariam uma versão mais jovem do herói. Então, quando o Lavos é derrotado, ele retornaria para seu próprio tempo e seu destino permaneceria o mesmo. Pesado, né?
A Square Enix está integrando seu universo de jogos cada vez mais. Por exemplo, temos a reunião de todos os Final Fantasy em Dissidia, com os protagonistas e vilões lutando entre si. Mas, longe dos outros games, Chrono Trigger permanece com quase nenhuma citação em outros projetos.
Uma das poucas exceções está em Xenogears, do PS1. Na vila de Lahan, os jogadores podem encontrar a Lucca. Ela explicará como os save points do jogo funcionam.
Entre os momentos mais emocionantes do jogo, temos a jornada da Lucca para salvar sua mãe. Não, a mãe da moça não está morta, mas devido a um acidente, ela não pode mais andar.
Em certo ponto, a Lucca encontra um portal que a leva exatamente para o dia do acidente e o jogador tem a possibilidade de salvar sua mãe, se conseguir trabalhar direito com as pistas deixadas. Se tudo der certo, ao voltar para o presente, a mãe da heroína pode ser vista andando pela casa.
Das personagens mais enigmáticas do game, temos a Schala, irmã do Magus. Muita gente acreditava que ela seria a oitava personagem jogável da aventura e seu destino é um tanto nebuloso. Sua história foi realmente desenvolvida em outro projeto.
Porém, parece que ela teria um papel maior em Chrono Trigger. Quando o grupo é capturado no Reino de Zeal, eles são libertados pela Schala e mandados de volta no tempo. Na demo do jogo, toda essa parte incluiria uma dungeon escondida atrás de uma estante no quarto da moça.
Falamos bastante da demo vazada do game, então é bom dar um contexto. Em 1994, um cartucho demo de Chrono Trigger foi enviado para algumas revistas de games do Japão. Tempos depois, a ROM dessa demo chegou à internet e os jogadores conseguiram desbloquear todos os seus segredos.
A demo continha várias coisas que foram descartadas do jogo final, incluindo dungeons, áreas do mapa, designs diferentes, etc, que deixam os fãs curiosos até hoje.
Enfim, depois do obscuro Radical Dreamers, Chrono Trigger ganhou uma "sequência" no PS1. Chrono Cross pegou alguns plots de Radical Dreamers, sobre a Frozen Flame, e se tornou um dos melhores RPGs do console.
Aqui, com aparições de vários personagens de Chrono Trigger, a aventura se centra no misterioso arquipélago de El Nido, enquanto lida com a aventura do Serge e da Kid através do tempo e espaço.
Na verdade, essa é a história do destino da Schala, em um contexto complexo e bem amarrado sobre dimensões paralelas e balanço temporal. Não é uma sequência, mas um novo episódio da franquia Chrono – que deveria ser continuada.
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