quarta-feira, 30 de março de 2016

Undertale: o jogo que me fez repensar sobre RPG


Undertale, que seria o "conto subterrâneo". Um verdadeiro fenômeno dos últimos tempos.
Eu jogo em mesas de RPG. Onde a interpretação é algo mais necessário. Só que mesmo assim, eu amo alguns MMORPGs e jogos do gênero para video-game. Aprendi sobre esse gênero de jogos através de séries clássicas como Final Fantasy, Dragon Quest, Breath of Fire e The Legend of Zelda. Neles, para recuperar pontos de vida e ganhar experiência você necessita derrotar monstros e criaturas. Até mesmo jogos mais atuais como Diablo ou Warcraft, isso surge. Quase sempre com formas diferentes de corpos. Por isso, considerados "malignos"estes seres. Isso quase sempre.
Undertale me fez repensar todo esse conceito.
Primeiro, saibam que o jogo usa uma engine bem parecida com a de Earthbound (Mother), RPG de Nintendo. Esse jogo tem uma história bem incomum, assim como este que se inspirou nele. Toby Fox, o criador de Undertale, fez hack roms de Mother. E conseguiu um grande impacto na linha dos indies. 
Sobre a história do jogo: há muito tempo atrás, humanos e monstros viviam em paz. Até que uma guerra eclodiu! Após muitas tretas, os humanos venceram essa guerra. E então, sete dos maiores magos humanos criaram uma barreira no subterrâneo para onde mandaram os monstros. Ainda assim, ela possui falhas, ou seja, fendas. Mais precisamente Mt. Ebott. 
Anos se passam, e uma criança humana brincando próximo da fenda cai lá! E ao fazer isso ele pode seguir várias trilhas de RPG. Normalmente seria isso... Mas não é bem assim.
Nas telas de combate você pode entrar em FIGHT ou ACT. Com fight, pode ser a mesma pegada com qualquer jogo. Já o act são ações (não me diga...) ao qual você faz para poupar seu inimigo. Criando finais diferentes, conhecidos como Genocide e Pacifist, além de um terceiro. E sincero, são beeeem diferentes. Mas até onde se sabe, parece que tem seis finais. O detalhe é isso, você nem precisa evoluir no jogo, ganhando experiência. Ele te faz pensar se é justo matar várias e várias criaturas. E isso é bom. Afinal, ele muitas vezes quebra a quarta barreira. Sem contar as referências a outras realidades e tempos. Coisas que só podem ocorrer ou surgir em jogos de RPG de mesa. Mas aqui, temos essa possibilidade. Detalhe: pense bem, estamos falando de uma criança matando monstros! E se no lugar de monstros fossem pessoas? Não disse que nos faz refletir.
Você vai gostar do humor, jogabilidade e trilha sonora. Trazendo personagens como Sans, Papyrus, Undine, Toriel, Asriel e Flower... E Frisk e Chara... Talvez até mesmo W.D. Geist.

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