sábado, 5 de março de 2016

A história dos games


Eu amo animes, mangás, RPG e quadrinhos americanos. Cada um por um bom motivo. Cada um tem seu estilo e algo que me faz ser atraído por esses hobbys. Até ai bacana.
Mas acredito que uma coisa que gosto, mas não a ponto de me manter o dia inteiro, é a mania dos videos games. Desde seus mais antigos consoles (que para mim é o Atari XP) os games vem tentando se desenvolver para os modelos que conhecemos.
Ainda assim, estão muitas vezes inseridos em mangás/animes, assim como o contrário também faz sentido. Prova disso é a Bandai que já fez jogos baseados nos sucessos Dragon Ball e Naruto.
Vou aqui sintetizar essa história.
Anos 70: Os anos dourados do nascimento do video-game
Video games surgiram como modos de entretenimento para os garotos dos anos 70. O primeiro jogo teria sido criado pelo criado do Projeto Manhattan (aquele mesmo que produziu a bomba atômica!). Era aquele clássico jogo de tênis que usa dois tracinhos e uma "bola quadrada", que esta mais para poligonal aqui... É conhecido como Tenis for Two.

Mas isso normalmente era raro de se obter. 
Eis que assim como os microcomputadores um engenheiro eletrônico, Higinbotham em 1966, pensou em uma ideia que só processasse jogos eletrônicos. Só seria necessário a conexão com uma TV para ficar no lugar do monitor de uma CPU. Depois de muito tentar e convencer as pessoas sobre esse projeto, ele conseguiu desenvolver um jogo de ping pong com duas personagens magrelas, representando os jogadores. Surgindo o Brown Box. E não, não foi o Atari o primeiro video-game do mundo... Vivendo e aprendendo.

Em seguida, a Magnavox, uma filial da Philips se dispôs em criar uma máquina para o público consumidor. Este seria o Odissey 100.
Anos 80: Os anos dos fliperamas e a competição do NESXSEGA
Então começam surgir outros video-games. Quase sempre usando as famosas fitas. Detalhe que você mais velho deve saber: assoprar o fundo das fitas não ajudava a conexão. Era só colocar e recolocar o cartucho. 
Além disso, surgiram antes disso os games de fliperama. Nada de mais. Porém nessa época, mais precisamente em 85, os jogos começaram a criar novas tecnologias nos arcades. Dando vida a mais aos jogos de shooters, brigas de ruas, puzzles e uma série de mascotes entre outras coisas. Além disso aos mais saudosistas podemos citar a boa e velha história das fichas. Você poderia entrar em uma máquina, e de repente um cara colocava outra ficha. Ou colaborava com você em jogos cooperativos, ou te desafiava para uma luta. Época beeeem diferente agora. O maior problemas desse tipo de jogo é que muitas maquinas eram colocadas em lugares não apropriados para crianças como bares.
De qualquer forma surgia a mais ferrenha competição entre as produtoras de jogos no período: Sega e Nintendo. Haviam outras concorrentes mas logo seriam esquecidos. Prova que você mais novo nunca deve ter ouvido falar do Commodore 64 (não tem nada a ver com a Nintendo), Atari Jaguar, entre outros. A Neo Geo se manteve bem ainda pois sua franquia ganhava sucesso nos flipes mas a Sega e a Nintendo eram adversárias ferrenhas. Criando mascotes ícones (quem não conhece Mario e o nem-tão-famoso-hoje Sonic), video-games que foram "evoluindo (NES e SuperNES/Master System e Mega Drive) e diversos tipos de acessórios para jogos. Só que como tudo no mundo dos games, não duraria muito e a era dos cartuchos acabariam.
Anos 90: O anos do fim das fitas e surgimento dos CDs
O que culminou no fim da era do 16 bits teriam sido os  famosos jogos com CD. Liderados pelo Playstation, que atualmente esta na sua quinta versão pelo que sei. Ele surgiu devido a união da Square e Sony. E isso criou novas possibilidades. Normalmente, jogadores tinham que alugar cartuchos em video-locadoras. Devido aos Compact Discs, era muito mais fácil e comodo comprar jogos mesmo. Visto que eles demoravam muito. Em especial, jogos com save. Nas plataformas da Sega e Nintendo, os saves eram bem limitados e sempre eram os jogos salvos no próprio cartucho. Eis que além do uso de mais de um CD (como em Final Fantasy VII e VIII) surgem os memory cards. Eles eram aparelhos que protegiam o progresso em mais de um jogo. Isso era ótimo, pois, mesmo que a mídia do game fosse danificada, o que se conseguiu não seria apagado. Era sensacional para aquela época.
A Nintendo e a Sega ainda tentaram se manter firmes com cartuchos (Nintendo 64), mas a segunda já vai na linha dos CDs, com o Dreamcast. Ironicamente o N64 deve relativo sucesso, o Dream não... Apesar de ser um console de relativo sucesso.
Época atual: a volta do computador e o BOOM da internet
Os fliperamas estavam acabando e sendo substituídos pelas lan-houses. Lugares onde normalmente os fãs de entretenimento eletrônico se reuniam em mexiam em computadores. Quase que uma volta as origens, sendo que os PCs foram esquecidos para tal lazer. Mas talvez os sucessos de games como Diablo, Half-Life, Warcraft e tantos outros chamou a atenção para essa forma de game eletrônico. A essa altura, a nova leva de jogadores não se interessavam tanto mais por jogos nos consoles que teriam um final. O interessante era a formação de times, ou até mesmo, jogos solitários em que se enfrentavam outros jogadores. Com Counter-Strike liderando os FPS (games em primeira pessoa) e os MMORPG (games de RPG online), isso fez uma avalanche de fãs do estilo surgirem. O que fez mais para frente que surgissem antigos jogos com mecânica online, ou que agradassem seu novo público (World of Warcraft e Diablo III que o digam).
Além disso estamos em uma época que não precisamos de um cartucho ou CDs. Só pedir seu jogo pela internet. Ainda os Compact Discs são usados em alguns consoles (sim estou usando palavras repetidas... Eu sei!), mas não são essenciais.
Hoje em dia, a tecnologia que conhecíamos esta ficando cada vez mais devassada. Temos hoje em dia os controles para jogos de carros, o kinect (que capta os movimentos das pessoas), os controles sem fio usando bluetooth, entre outras coisas. Recentemente, esta sendo usado para video-games e computadores o Oculus Rift, ou seja, óculos de imagens 3D. Foda né?

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