As cenas de sangrias, as torturas, o sexo e as grotesquices são normais lá na mídia deles. E nem tanto quanto você meu amigo ocidental acredita. Mas não tão comuns num universo como o nosso (tô me referindo aos animes e mangás!).Prova do que falo é a nova temporada de animes que saiu no Japão. De cada 10 deles, 9 tem conteúdo ecchi (erótico, quando não há sexo mas erotizasse as cenas)! Não estou falando isso por me achar dono da verdade não. Vejam vocês mesmo em qualquer site referente ao assunto para verem nas categorias (tenho arrepios até hoje depois te assistir um episódio de Queen's Blade... arrrgh!)
Sempre fui contra a censura em relação a animes e mangás, mas confesso que ela é necessária em alguns pontos. Não para controlar tudo como um grilo falante e teimoso e sim para não piorar a imagem que os mangás e animes tem para com algumas pessoas, de forma negativa.
Quem acha que censura não serve para nada, e nunca houve isso nos animes antigos que chegaram no Brasil, deve tentar se lembrar de um personagem de Yu Yu Hakusho. Ele era um ninja careca que enfrenta em combate Kazuma Kuawabara e trajava roupa vermelha, durante o teste de sucessão da Mestra Genkai. Na imagem original. ele tinha tatuado no seu aeroporto de mosquito um símbolo religioso que lembrava a suástica nazista. Foi censura? Foi! Mas talvez necessária para uma não interpretação errada daquele fato.
Uma coisa interessante é o termo otaku que se refere aos fãs de animes no Japão. Isso é algo considerado perjorativo (como se falassemos hentai=safado, tarado ou baka=tolo, burro) por lá. Mas porque cargas d’agua falei isso? Simples! Ilustrar o modo de agir e pensar de uma cultura tão diferente da nossa, apesar de às vezes não parecer à plena vista. Fã, burro ou tarado são termos que poderíamos usar no dia-a-dia, com algumas exceções, mas sem a mesma carga de ofensa.
Mas lembre-se: me refiro aqui a censura que visa ajudar a disseminar a cultura de animês e mangás, não a que corta boa parte do enredo de uma obra.
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