O Japão pode acabar com a indústria dos mangás. Pois eles estão criando uma lei que faz parte de uma nova meta da fatura qualificada: que vai exigir registros em agências para cobrança de impostos. E o que tem isso? Pois eles vão ter de usar seus nomes reais e proibindo o uso de pseudônimos.
O que fará com que mangákas que não querem suas identidades reveladas, não consigam se manter anônimos. E mesmo que nós como fãs queiramos saber quem são e como são esses autores, isso pode ser extremamente problemático e perigoso.
A cultura japonesa, mesmo de pessoas a frente de seu tempo por lá, é formada por pessoas muito discretas. Um exemplo é a autora de Silver Spoon e Fullmetal Alchemist, Hiromu Arakawa, ao qual seu rosto nunca foi revelado.
Além disso, quando uma obra é famosa (ou nem precisar ter fama) podem receber cartas de fãs que não concordam com algo dentro da trama. Vide que muitas pessoas ficaram revoltadas com o final de Bleach no mangá, ao qual, só agora, voltou a exibir no anime partes da luta contra os quincys (inimigos finais, até então). Tanto que queimaram o impresso.
E isso tem também a relação de gêneros: shounen (meninos), shoujo (meninas) e tudo mais. E com isso, a maioria dos criadores de obras shounens serem obrigatoriamente homens e vice-versa. Pois se uma mulher quiser escrever shounen, ela será boicotada, o que não acontece no inverso.
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