Eles são conhecidos por serem um tanto diferente dos japoneses que conhecemos em áreas urbanas, em sua aparência também. Eles possuem muitos cabelos e barbas longos. Sem contar a boa convivência deles com os ursos, animais esses que consideram sagrados.
Os ainu podem ser considerados, por muitos e através de pesquisas, como os primeiros habitantes de Hokkaido.
Eles viviam, inicialmente da caça e da pesca, morando em pequenas aldeias. Assim como os nossos. E por esse vínculo com a natureza, eles acreditavam no animismo. Em que tudo teria uma alma e uma certa espiritualidade.
Outra de suas características são as tatuagens em seus lábios - das mulheres das tribos - ao qual no passado, era feito antes com uma faca. E depois esfregado com carvão. Hoje em dia, elas fazem isso apenas com um lápis, como uma pintura que pode sair até.
Eles possuíam uma cultura extremamente diferente da japonesa padrão, até a Restauração Meiji. Depois disso, o governo do Japão, invade e ocupa Hokkaido. O que causa os primeiros problemas entre os povos. Com a colonização, os ainu se viram forçados a deixar as terras que lhes pertenciam. E assim como os nossos indígenas, eles foram marginalizados e oprimidos, pelos ditos, civilizados.
A prática discriminatória fez com que adotassem nomes e fossem forçados a aprender a língua japonesa. Tiveram ainda que abandonar a caça e a pesca, obtendo outros meios de sobreviver. Indo para agricultura, eles foram se afastando de suas culturas e tradições. Quase beirando a extinção.
Foi apenas em 2019, que eles foram reconhecidos como um povo indígena do Japão. Conseguindo até subsídios até para a sobrevivência de seu povo. O que fez surgir o Museu e Parque Nacional Ainu.
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