sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Quando o cosplayer não faz o jeito certo de competir

Eu estou para ver um assunto que rende mais polêmica do que cosplays, dentro e fora do Brasil. Quando escrevi sobre alguns cosplays por aqui, só faltavam me bater na rua (ou coisa pior), mas a galera faz muito alvoroço sobre esse assunto. As vezes com um sentido, outras vezes não. Os últimos que vi, não tinham muito sentido.
Um dos casos foi o da Luisa Roma (a 2B do Rabetão) que foi uma falha da apresentadora, que pediu desculpas pelo erro. Tudo porque não tinha entendido que a personagem tirava uma parte de seu figurino, para ficar daquele modo, como no game. Não uma tentativa de apelo sexual, por exemplo. Outro foi quando uma cosplayer fez a Tatsumaki (de One Punch Man), mas com roupa de bunny girl. Uma tendência que acontece muito no Japão com personagens, como com Bulma em Dragon Ball. Aqui podemos ter dois fatos: bunny girl pode ter sido associado famosa revista Playboy, que continha fotos eróticas e com pornografia infantil, pedofilia, por acharem que se trata de uma criança. Porém, quem faz as fotos é uma mulher baixinha. Seria até engraçado, se não fosse triste uma pessoa ser confundida por gente que nem vê direito sobre isso.
Agora, um novo caso, mas que creio eu faz muito sentido de terem ido contra. E é quase um caso inverso, ao da cosplayer de Tatsumaki.
Uma cosplayer de Brasília, Menina Nara ( @menina_nara ) faz muitos cosplays da linha infantil, como Dragon Ball, Naruto e One Piece. Quase sempre indo para um lado mais sensualizado, o que até então não é tão estranho. Temos casos de gente que faz isso como Bunni Black (ou Wreck It Ronnie), Lucid Belle, Kay Bear, Jessica Nigri e Daniela DeNicolla. O problema é que esse conteúdo dela é voltado para público infantil.
A polêmica que foi divulgada, é que quando essa moça não ganhava um concurso, pois a bancada seria racista. O que não faz sentido, pois quando acusou um dos jurados, ele foi quem lhe deu a maior nota.
Agora, em recente evento de carnaval, ela participou e printou uma foto da vencedora. E escreveu "Eu perdi para ela, mas vida que segue". Como se tivesse sido algo injusto com ela.
No TikTok, a Airi ( @vanderhorst_cosplay ) citou uma outra cosplayer, a Kami Jupiter, de Brasília e negra. Que ganhou diversos concursos.


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