A palavra otaku é designada para dizer que é viciado em algo. Existem Geemu Otaku (Game Otaku), viciados em games; Mecha Otakus, viciados em robos; Animê Otaku, viciados em animês e por ai vai. No entanto o “otaku” que mais gerou polêmica no Japão foi Animê Otaku, a sociedade (japonesa) os vê como nojentos e “tarados, e isso não é pra menos. Eles assumem o perfil nerd e anti-social, quando vêm uma garota fofa de saia, descaradamente pegam a camera e colocam em baixo da saia. Sinceramente parece que nunca viram mulheres. Há quem pense que isso só acontece nos animês (Lembrando que isso só ocorre no Japão, o otaku ocidental é diferente do oriental, você pode ver imagens mais sobre os “otakus puros” na galeria de imagem) mas não é bem por ai.
No Japão, comportamento semelhante é verificável numa parcela da juventude, mas motivado por razões e objetivos em absoluto distintos. Trata-se dos hikikomori, pessoas que deixaram de enxergar atrativos na sociedade, rejeitam a relação com o mundo exterior e se isolam em seus quartos, dedicando toda a sua energia vital em mangás, jogos eletrônicos e interação virtual. Impactados pela crise econômica japonesa do início dos anos 90, o movimento é comumente denominado 'Parasitismo social', 'A geração perdida' e 'Os milhões perdidos'.
Hikikomori era um termo japonês usado para descrever pessoas que se retiravam para o campo após a aposentadoria, mas foi re-significado pelo psiquiatra Tamaki Saito como um estado agudo de isolamento social e doméstico. Descreve hoje pessoas de 15 a 40 anos que evitam a todo custo o contato social - mesmo visual - trancando-se em seus quartos por meses ou anos a fio, literalmente. Grupo majoritariamente masculino (80%), muitos acima dos 30 anos, os hikikomori estão se tornando a nova doença social do Japão contemporâneo.
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