sábado, 16 de novembro de 2024

Super-Expresso dos Sonhos

No dia 1° de outubro de 2024, uma cerimônia foi realizada na estação de Tóquio para comemorar o 60° aniversário da linha Tokaido Shinkansen, o primeiro serviço de trem-bala do Japão. O primeiro trem-bala, chamado de “Super-Expresso dos Sonhos”, partiu da estação de Tóquio com destino à estação Shin-Osaka no dia 1° de outubro de 1964. A linha liga Tóquio, Nagoya e Osaka, as três maiores metrópoles no Japão.



sábado, 9 de novembro de 2024

Pinóquio e Astro Boy: os personagens que nasceram da morte e do luto

Podemos falar que ambos os personagens surgem do luto. Crianças normalmente são frutos esperados ou inesperados, mas vindas de um nascimento. E já notamos que eles surgem das consequências da morte, devido a não envelhecerem.
Isso se deve por não serem feitos de carne e osso. Astro feito de metal e Pinóquio de madeira. Sem contar que não foram criados com amor, mas sim pela tragédia pessoal de seus "pais" e pela ausência do sentimento amoroso para ser correto. 
Na história de Astro Boy, criada por Osamu Tezuka, vemos uma sociedade altamente avançada, onde homens e robôs coexistem. Um cientista e seu promissor filho tem um trágico fim em seu relacionamento, quando o garoto, Tobio, sofre um terrível acidente. O pai, Tenma, fica com um vazio gigantesco em sua alma. Cruzando os limites do que seria comum, para ter de volta sua progênie, através da tecnologia.
Gepeto, na outra história, um carpinteiro, usa sua habilidade para recriar seu filho. Mas ao criar um filho, por meios mágicos, tem a frustrante descoberta que ele não é nada parecido com seu falecido rebento. Uma criança nova, que era feita de madeira, que nasceu em instantes, e tem a ingenuidade de um garoto daquela idade. 
Astro e Pinóquio não são aceitos completamente pelos seus respectivos pais.
Entretanto, Tenma se livra de Astro. Enquanto Gepeto tenta cuidar de seu filho, mesmo que com dificuldade. 
Quem se torna pai de Astro, é um outro cientista, que não foi Tenma, que o trouxe a esse mundo. Já Gepeto cria Pinóquio, pois entende que não terá seu filho biológico de volta. Mas seu filho de coração, necessitava dele.

sábado, 26 de outubro de 2024

Plastic City

"Plastic City" é aquele filme japonês que foi filmado no Brasil e tem o Joe Odagiri (Yusuke Godai/Kamen Rider Kuuga) e Babu Santana no elenco. O filme foi lançado em 2008.
No trailer temos até o Joe Odagiri falando em português
Ambientado no tradicional bairro da Liberdade no centro de São Paulo, Plastic City tem como protagonista a imensa comunidade oriental que se estabeleceu na cidade ao longo dos anos, buscando uma terra de  oportunidades e um lugar para novos negócios -- legais ou ilegais. É em meio a tradições culturais orientais e ao caos da vida urbana que o imigrante Yuda e seu filho Kirin comandam a máfia da pirataria no Brasil, porém este império entra em decadência ao ser ameaçado por uma poderosa organização com fortes influências internacionais.

sábado, 19 de outubro de 2024

O que eu acho da homenagem a Nobuhiro Watsuki, por diversos artistas

Para quem não sabe, alguns anos atrás, o autor e mangáka, Nobuhiro Watsuki, foi preso por portar pornografia infantil. Ao que parece, não foi apenas isso, o que torna o crime pior. Depois do devido processo legal, ele foi preso, mas liberto depois, por pagamento de uma taxa. E ele continuou casado, tanto que é a mulher que está cuidando de Rurouni Kenshin, em sua história (que se passaria DEPOIS, da saga de Enishi, Jinchuu). Isso, eu trato outra hora.
A Shueisha, empresa responsável pela obra e outras, resolveu fazer uma homenagem, recentemente, pois ela faz 30 anos em 2024. Então, em Outubro desse ano, 38 artistas fariam ilustrações coloridas para celebrar o mangá de Watsuki. Nomes conhecidos como de Masashi Kishimoto (Naruto), Eichiro Oda (One Piece) e Hirohiko Araki (Jojo Bizarre Adventure) homenagearam ele, o que deixou muita gente revoltada com esses artistas.
Enquanto há outros que não o fizeram, como Tite Kubo (Bleach), Tatsuki Fujimoto (Chainsaw Man) e Tatsuya Endo (Spy X Family). Há a questão de que muitos não puderam recusar, o que já comento aqui, é balela.
Há muitos deles que já foram assistentes de Watsuki, como o caso de Eichiro Oda. Só que esse não seria o caso, por exemplo de Hirohiko Araki. 
De qualquer forma, isso deixa claro - diferente do que um criador de conteúdo disse recentemente - que não se pode separar artista da obra. Pois se for assim, então não esqueçamos que JK Rowling financia grupos contra os direitos trans, com o dinheiro que ganha. Então, essas homenagens são, até certo ponto, uma forçação de barra da Shueisha. Ao qual, eu compreendo a empresa. Tem gente que consome ainda essa obra... E pior, consome o mesmo crime que Watsuki!