quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O poder do Fandom

Antes de falarmos sobre isso, vamos entender. O termo fandom vem da junção de duas palavras em inglês. Fan, que seria fã e kingdom, que significa reino. Basicamente seria uma "sociedade de fãs". Normalmente formado por pessoas que amam e idolatram determinados filmes, séries, livros, desenhos animados, mangás, animes, entre outras mídias. Em níveis astronômicos, alguns diriam. Quase sempre caçando um colecionável raro ou item único daquilo que tanto gosta.
Sempre existem pessoas que não entendem essa paixão que beira a algo quase doentio. Por exemplo, quando uma pessoa compra um CD, se já baixou as músicas através da internet. Ou o fenômeno de pessoas comprando os DVDs originais de um longa metragem, mesmo que quase nada seja colocado nas versões estendidas. As pessoas perdem tempo e dinheiro para obter informações e um colecionável daquilo que gosta. 
É como uma paixão! Para uma pessoa do Brasil, é como se fosse uma paixão nacional. Como futebol, cerveja ou Carnaval. Faz muito sentido! Pergunte a um torcedor do Corinthians se ele respeita um palmeirense, ou um santista. Ele vai te xingar até sua décima terceira geração! E o mesmo serve sobre esse fandom. Uma vez comentei sobre Harry Potter, só que usando argumentos bem plausíveis. As pessoas não tentaram compreender, só falavam "HP é vida", além de me xingar. Fazer o que...
Mas até onde o fandom é importante? Em muita coisa, mesmo alguns sendo rudes. Dois exemplos que vou citar são os vocaloids e o jogo Undertale.
O que muitas pessoas não sabem sobre vocaloids é que pouca coisa com relação a personagem é oficial. A imagem dele e seu sistema, é criado pela empresa. Mas todo o resto dele é inventado por fãs. Ele não tem limites, nem uma história fixa, nem mesmo eles possuem uma personalidade. Tanto que o surgimento deles que surgiram Black Rock Shooter, Kagerou Project e Aku no Musume. Começando como músicas e se tornaram animes e mangás. Sem contar fanzines e doujinshis baseados em vocaloids. Realmente, existe uma verdadeira sociedade formada de fã só de vocaloids.
Poucos pais sabem, mas um jogo que fez um grande hype no último ano foi Undertale. Toby Fox criava jogos hack ROMs, em especial, de Mother (também conhecido como Earthbound), por diversão e ser fã da franquia. Estes são versões de fãs de jogos famosos muitas vezes. Anos depois, Toby fez sucesso criando seu próprio jogo revolucionário com um sistema único de RPG. Nele, o jovem (ou a jovem) Frisk, caiu em uma caverna dentro de uma montanha onde existem monstros. Para sair, ele deve seguir o caminho de um guerreiro ou de um pacifista. A temática, aparentemente simples, esconde uma história rica e muito bem construída. Não necessitando de gráfico de última geração.
Depois que o jogo surgiu, um fandom tão grande explodiu, que era praticamente impossível entrar nas redes sociais sem ver os personagens do game. Como Sans, Papyrus, Asriel, Frisk, Nadine, Toriel, entre tantos outros. A ponto de pessoas ficarem iradas por alguém matar no jogo! E acredite... Isso tudo em um jogo indie.
Então, muitas pessoas pensam que fandom é algo simples. Mas tem uma grande importância. E muito mais relevante do que imagina. Queira você ou não...

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