segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Como seria como pai?

Hoje é dia 12 de Outubro de 2020. E como tal, é o dia especial para as crianças. E então eu revisitei minha vida de criança.
Quando criança, meu acesso a TV era restrito. Assistia alguns desenhos que amava como Caverna do Dragão ou Eek The Cat, pois era o mais acessível para mim. Afinal, não tinha televisão a cabo e comecei a assistir fitas VHS bem no final da vida útil desse aparelho. Além disso, eu assistia os seriados japoneses como Espectroman, Jaspion, Changeman, Flashman, Lion Man, entre tantos outros. E como esses eram com atores reais, eu acreditava que aqueles eram reais. Coisa de criança mesmo...
Entretanto, de todos esses desenhos animados e séries japonesas, as que mais amava eram Cavaleiros do Zodíaco e Black Kamen Rider.
A primeira é fácil de conhecer. Ele foi uma febre nos anos 90, que basicamente fez o Brasil ser um país cheio de fãs da cultura pop japonesa. A história não era uma coisa altamente elaborada. Tratava-se de jovens, que combateriam um mal, mas para isso deveriam proteger uma força divina em forma humana. Já veríamos isto isso em Shurato, Samurai Warrior e até mesmo antes disso, como em Hokuto No Ken. Entretanto, diferente das animações norte-americanas, essa série tem um fim. Mesmo que a extinta TV Manchete, reprisasse mais eles do que o SBT reprisava o Chaves. Pois finalmente, a emissora tinha algo para combater a Globo. Pelo menos no campo infantil.
Já Black Kamen Rider é mais pesado que qualquer tokusatsu. Ao invés de ser um metal hero (como Jaspion ou Sharivan), BKR era uma série com estilo próprio, com temática mais pesada. Ao menos em sua origem, enredo e clima. E isso era ótimo quando se é criança, a aura de terror que aquela série criava em mim, mais parecia que estava vendo algo proibido. Mal sabia eu que aquilo me traria vários problemas...
A minha mãe não me deixava assistir aquilo com tanta frequência. Um dos motivos, que faz mais sentido, é que eu perdia muito tempo assistindo animes e tokusatsus. Mas o outro motivo é que animes e tokusatsus eram coisas do Satanás, segundo a visão dela. Está bem que as séries não ajudavam (Satan Goss em Jaspion, Lúcifer em Cybercops, entre outros nomes), mas isso era sem motivo, quando notamos Cavaleiros era baseada na mitologia grega e outras culturas e nada tinha a ver com a mitologia cristã. Só que era uma criança e adolescente, não sabia argumentar.
E hoje, ao assistir novamente algumas dessas coisas, eu digo: eu NÃO deixaria um filho meu assistir coisas assim. 
Não é uma questão de "Ah eu sou hipócrita". Mas de ter evoluído e notado, que muitos dos seriados eram altamente violentos. E hoje em dia só pioraram. Em Genocyber, que passou na U.S. Mangá na época em que era uma criança, tinha umas dilacerações e transformações tão bizarras que eram dignas de Hellraiser. Eu não impediria meu filho de assistir pois era "do capeta", mas por ser inapropriado para a idade dele. Quando fosse o momento, eu passaria isso a ele, na hora certa. 
Mas não tenho filho. Talvez não tenha nunca. Eu antes queria muito me casar, constituir família. Hoje, com a cabeça feita, eu quero só ajudar os mais jovens. Já tive algo próximo de filhos.. Mas as vezes a única coisa que podemos passar adiante é o conhecimento do que aprendemos e do que erramos na vida. E nem sempre para alguém que continuará nosso legado.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Por que não gosto tanto dos animes e mangás hoje em dia

Ecchi: Isso aqui não se deve apenas pela vulgaridade de como animes e mangás normalmente tratam as mulheres, mas que nós fingimos não existir. Exemplo disso é o Mestre Kame. Um idoso que seria um poço de sabedoria em Dragon Ball, Z, GT e Super, está quase sempre de pau duro por qualquer moça tentando as apalpar ou coisa parecida. Você acha que não? Deixa eu lhe explicar uma coisa sobre a cultura japonesa: quando uma personagem solta sangue pelo nariz, aquilo muitas vezes é entendida como excitação. Agora se lembre de quantas vezes você viu um homem soltando sangue pelo nariz em animes e mangás?
E de repente, você vê que o ecchi vulgariza mulheres a um ponto patético, quando notamos um anime como The Rising of the Shield Hero. Na história, temos o personagem principal sendo Naofumi Iwatani, que está numa história de isekai (animes em que o personagem vai para um mundo de aventuras). Ele tem poderes mágicos e será um herói. Ok, mas ele usa uma escrava como seu par romântico. Em 2020, onde temos um período de brigas com segregações raciais pipocando, como não notamos que, mesmo que o protagonista seja "bom" em boa parte da história ele permite que sua "parceira" continue como escrava? E ela cresce rapidamente, para não fazermos uma comparação com síndrome de Estocolmo? E falando nisso...

Lolicon: Vamos entender que dentro de animes e mangás, já é costume colocar animes em que uma personagem que parece nova, mas é uma idosa de trocentos anos. Dance in the Vampire Bund é a prova disso, onde temos a vampira ancestral Mina Tepes, que pretende fazer uma colônia de vampiros pois... Sei lá! Do nada ela faz isso. Mas o engraçado mesmo, é notarmos que ela usa roupas sensuais sem motivo algum. Isso facilmente é um fan service, para os fãs de ecchi (que poderíamos até deixar passar, afinal, vampiros são muitas vezes sensuais... Se a vampira não parecesse uma garotinha de 10 anos!).
Assim como o ecchi, o lolicon mais atrapalha do que ajuda. Pois ele se torna um elemento cômico para fazer a história se estender, especialmente nos animes. O problema é, se um elemento cômico acontece diversas e diversas vezes... Nós temos um elemento sexual nesse caso, que nós deixa irritados. Um exemplo bom de elemento cômico é Johnny Cage no filme Mortal Kombat. Já ume exemplo ruim é Jar Jar Blinks em Star Wars I: A Ameaça Fantasma. Mas note que em nenhuma das citações que fiz aparecem peitos ou bundas. Isso demonstra que o ecchi e o lolicon só atrapalham histórias.

Qualidade: Um problema recorrente nos últimos anos é a qualidade de animes mais pops como Bleach, Naruto, Dragon Ball, One Piece,entre outros.
Em One Piece nós notamos falhas graves, como por exemplo, personagens com diversos dedos (em uma abertura, Ruffy tem 6 dedos em um pé). Já em Naruto, temos várias falhas de animação (como a cabeça torta de Sasuke, ou Pain ficando bizarro na luta contra Uzumaki Naruto) que continuam de um modo ou de outro. Isso se entende pois como há muitos episódios nos animes, eles fazem fillers dessas obras, para dar tempo aos animadores te fazer toda a obra.
Mas mesmo em animes mais atuais, como Dragon Ball Super, ocorreram falhas. Em uma animação que tinha a luta entre o deus da destruição, Bills e Son Goku como um super sayajin 3, foi tão mal feito que fez os fãs de Dragon Ball xingarem muito essa cena. E outras coisas. Aliás, o próprio Akira Toriyama veio atrás de arrumar essa história toda. De um modo que finalmente desse mais valor a essa história.

Temporadas: O problema, nem sempre é um filler, mesmo que ele seja bizarro, como foi o caso de Nanatsu no Taizai e One Punch Man. Como assim? Explico.
Em One Punch Man (na segunda temporada), como os estúdios mudaram, muita gente se revoltou com a qualidade de um para o outro. Isso se deve por negociações serem feitas de uma empresa para outra, durante esses períodos de pausa.
Mas por qual motivo isso acontece isso? O pessoal se espelhou em um fenômeno de séries nos EUA, onde as obras televisivas são feitas por temporadas. 
Além disso, em Nanatsu no Taizai (na terceira temporada) existem cenas em que, por uma questão de censura (além de uma qualidade sofrível) temos uma coisa que é pior com censura: como tinha um cena de sangue, eles colocaram um líquido negro ou borraram tudo no lugar. Isso pode ter acontecido pois como mudaram o estúdio, o tempo para preparar foi curto. Então eu nem reclamo dos animadores, mas sim dos donos da obra (sem falar do mangáka).
Nanatsu no Taizai é o resumo de tudo que é ruim se formos ver. Tem ecchi, com lolis, com qualidade sofrível e faz parte dos animes atuais com temporadas. 


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

O k-pop

Muita gente achava que uma das maiores coisas relacionadas ao k-pop são alguns grupo em especiais. E que talvez, eles tenham surgido graça ao cantor pop, Psy (ele cantou junto de Madonna). Mas eles já existiam bem antes, e notamos isso quando programas, tais quais Family Guy e The Simpsons, já faziam piadas sobre isso. Quase sempre fazendo paródias muito além de Gangnam style. 
Com grupos muito grandes, como Super Junior que tinha 13 membros constituída desde 2005. Ou Twice. Essas girl e boys bands ficaram internacionalmente conhecidas. No caso da primeira, se deve ao single Sorry, sorry. SJ já deve mais de 20 álbuns, sendo um dos grupos de k-pop que mais vender por três anos consecutivos.
Temos vários grupos que surgiram: Shinee formado em 2008 pela SM Enterainment; 2NE1 formado pela YG Entertainment em 2009; e foram surgindo tantos outros, antes e depois, como Black Pink. Se fossemos citar todas elas não teríamos espaço para falar de cada um. Não é a toa que fez tanto sucesso. Há um grande esforço das empresas para cima desses jovens, e quando eles deputam.
Mas de onde vem a inspiração para eles. Bem se for ver, talvez fossem os cantores e cantoras de j-pop. Só que o sul coreanos tem: sensualidade. Os astros japoneses de música, na área do pop pelo menos, não são tão ousados quanto os coreanos. Podemos notar isso em clipes mais tímidos como o grupo Twice com T.T ou mais ousados, como o solo de CL com HELLO BITCHES. Até mesmo as bandas com garotos tem um ar de sensualidade como no clipe da BigBang, Fantastic Baby.
Talvez isso se deva pelo Japão ser uma cultura muito conservadora até hoje em dia. Em especial, com o papel da mulher. Já na Coréia do Sul, querendo se diferenciar de sua irmã, ao qual não permite a entrada de costumes e outras culturas, em especial, norte-americanos. A prova está nos nomes de músicas deles quase sempre em inglês. 
Não é a toa que cantores como o próprio Psy já chamaram outros astros de k-pop, como Hyuna e CL, para seus clipes. Ou até mesmo participaram de shows ou clipes de outros países.


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Tampas de bueiros com cara de anime e mangá... E brilham!

Em uma cidade no Japão, em Tokorozawa, foram decoradas tampas de bueiros com personagens de animes e mangás com led. A cidade que fica a norte de Tóquio, deixará as noite da cidade mais iluminadas.
Entre as imagens estão animes e mangás famosos como Gundam e Neon Genesis Evangelion, mas existem muitas outras. Tudo isso para divulgar um parque temático, com foco na cultura popular japonesa.
Os 27 projetos são iluminados por energia solar, de acordo com o Departamento de Água e Esgoto da cidade. As autoridades municipais esperam que os bueiros, que ficam acessos das 17h às 2h, ajudem a prevenir crimes e acidentes.
Não é a primeira vez que algo assim acontece, mas não desse modo.