sábado, 20 de agosto de 2016

Pokemon GO e sua polêmica!


Recentemente no mundo, incluindo finalmente o Brasil, foi divulgado e colocado a disposição da Playstore um novo jogo. Para sistemas Android e IOs de celulares e tablets. Pokemon GO é um projeto da Nintendo com a Niantic.
Com eles você pode encontrar e capturar todos os pokemons ao seu redor. Usando seu sistema de GPS no aparelho, o "treinador" pode conseguir esses monstrinhos. Mas por aqui é usado um sistema para celular chamado "realidade expandida. Ou seja, você "captura ao vivo" se é que me entende. Uma tecnologia inovadora para esse lado do mundo.
Além de que é possível dominar ginásios com seus pokemons atuais.
É engraçado as pessoas chamarem um fã disso de idiota. E sem sentido. Pois podemos notar que isso é um aplicativo. Assim como seu Facebook, Instagram, Twitter ou outro que usa dentro de seu smartphone e aparelhos eletrônicos em geral. "Ah mas não sou alienado". Eu uso Insta pra tirar foto de comida! Por que CARGAS D'ÁGUA você tiraria foto de comida? Ressaltando: eu me incluo nisso! E sabe por que eu faço isso? Por que eu quero, pois é divertido. Pronto! Acabou fim de papo!
Mas sério galera que curte Pokemon Go... Não se matem por conta disso! Ouvi comentários de moleques brigando por conta disso... Se faz isso tem saúde para ir trabalhar e não ficar pedindo aparelho para mãe ou pai. Com menos de doze anos eu arrumei emprego. Vocês conseguem. E não me falem em crise. Vai trabalhar que nem eu que nunca deixei de ter um serviço por ANO!
P.S.: Vou caçar Pokemons mas sem matar ninguém! Nunca fiz isso com aulas...
Lembrando também o caso recente de um garoto autista que começou a sair de casa graças ao jogo. Conheci poucas crianças autistas, mas consegui notar que são introspectivas. Não socializam com facilidade.
Lógico, existem casos em que o jogo pode ser um problema. Nesse momento, os pais tem que ter pulso firme.
Mas aqui, mostro um fato mais plausível! Não algo jogado na internet como mais um dos rumores. Me lembrei quando falaram que o ator que faz o Nino de Castelo Rá-Tim-Bum morreu... E o cara atua até hoje. Esta em uma novela da Record!


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Cosplay: Chowitsu


Chowitsu é uma cosplayer e cosmaker portuguesa até que bem famosa. Dentro e fora da cena nerd. Ela atualmente tem 23 anos e esta nesse mundo a mais de 10 anos. Trabalha assim a cerca de 2. 
Normalmente as suas commissions chegam a partir de gente que já conhece o seu trabalho, amigos que lhe recomendam ou amigos. Ela primeiro costuma perguntar é para quando e qual é o estilo. 
Neste, caso tenta sempre não se comprometer com projetos apertados. Em seguida pede a imagem de referência. Dependendo da personagem pode ser muito difícil ou ter materiais caros e esse é um fator que ele avisa logo de partida, visto que o mais comum é ter clientes com um orçamento pequeno. Já lhe aconteceu para pedirem um orçamento para armaduras e quererem pagar €50 pelo costume. O que é muito pouco.
Depois de perceber se está dentro das possibilidade do cliente ela faz dois orçamentos: o ‘ótimo’ e o ‘mínimo possível’. Por exemplo: já fez um cosplay de Kenshin extremamente proximo ao filme, inclusive com kimono de linho, mas esse cliente priorizava a qualidade. No entanto, poderia ter feito o cosplay em algodão ou poliéster. O resultado não seria tão bom, mas ainda assim não tão fraco a ponto de comprometer a sua imagem como cosmaker.
Após encontrar o meio termo, ela sempre quer o pré-pagamento para poder comprar os materiais. A entrega até agora tem sido feita em mão nos eventos, ou os clientes vêm até sua casa ou seu atelier para buscar.
Ela já trabalhou com diversos tipos de pessoas do gênero nerd. Algumas vezes influenciada pelo seu atual namorado como: engenheiros informáticos; um bar/gaming lounge; pessoas de marcas de roupa; empresas audio/visuais; teatro; televisão; etc…
Possuí uma página em inglês para demonstrar seu trabalho. Além de demonstrar suas habilidades nesse gênero de trabalho. Sem contar que isso facilita os cliente estrangeiros dela. 
Vejam um texto sobre o que ela falou sobre alguns cosplayers paulistanos:

"Uma reportagem sobre a Comic Con Experience em São Paulo atiçou a ira de cosplayers ao se referir a cosplayers com trajes menos extravagantes de “cospobres”, e sugerir que eles haviam escolhido seus personagens como forma de reduzir custos e fugir da crise econômica. De uma forma geral, você acredita que certos tipos de cosplay são considerados superiores a outros pela comunidade? Em caso positivo, você acredita que cosplayers estejam planejando seus trajes e performances de acordo para maximizar sua visibilidade?
Eu sou a favor da positividade no cosplay. Faço minhas as palavras de uma cosplayer que sigo e que tem um conjunto de sketches de ‘cosplay is’: em uma delas, ela defende todo o tipo de cosplay com uma frase no final: “in the end we are all nerds in a costume trying to have fun”. Acho que alguém que ameace isso está a agir mal, seja umaattention whore ou uma empresa a tentar divulgar o seu evento.
Não se deve dar importância a esse tipo de notícias ou de desafios. Infelizmente, na altura em que estamos, não existe má publicidade. Mesmo que seja horrivel, as pessoas querem ver. Quem faz esse tipo de publicações sabe isso, raramente é algo inocente. A melhor maneira de acabar com este tipo de comentarios é não dar visualizações, comentários, reações a esse tipo de provocação.
Sem dúvida, acho que existem ‘preferidos’ entre a comunidade. Em eventos claramente: anime que esta na moda; armaduras; cosplays de LOL; cosplays despidos. Online: o que quer que seja (pode até ser só uma peruca e lentes) mas a foto tem que ser fofa; o que quer que seja (pode até ser só uma peruca e lentes) mas a foto tem que ser sensual (ou quase pornográfica).
Qualquer cosplayer minimamente inteligente e que quer fazer um negócio vai querer público. Porém, fico agradavelmente surprendida com os cosplayers mais conhecidos no momento que realmente têm qualidade. O caso Jessica Nigri, por exemplo: podem dizer o que quiserem dela, mas é uma excelente crafter."


domingo, 7 de agosto de 2016

Dô: os caminhos


No Japão temos muitos rituais, cerimônias e esportes que são considerados caminho (). Entre eles podemos falar da cerimônia do chá (chadô), a arte da escritas (shodô), o ikebana (kadô), a arte dos aromas (koudô), esportes como o judô, kendô, aikidô e kyudô. Existem as artes que não recebem o sufixo dô, mas pertencem ao universo da rigorosa prática, como é o caso do kabuki, nô e kyoguen. 
O dô estabelece um caminho pelo qual o praticante deve passar para atingir a perfeição. No chadô, a cerimônia do chá, o caminho é aprimorar sua postura espiritual através do ato de prepara e servir o chá. A amplitude de visão perante a vida é proporcionada quando o praticante aprecia a beleza da cerâmica e da natureza que envolve a sala de chá, práticas que extrapolam o simples ato de se tomar chá. No bushidô, o caminho do samurai, o rigor é enaltecido por postura morais e ética. Em todas elas, a prática não tem por fim enrijecer seu comportamento, mas sim, aplicá-lo no dia a dia, em benefício e consideração para com o próximo.


sábado, 6 de agosto de 2016

Omotenashi: a arte japonesa de hospitalidade real


Omotenashi é um termo utilizado utilizado até mesmo pelo governo japonês como um modo de cortesia próprio desse povo.
Segundo o Koijen (algo próximo do nosso Dicionário Aurélio para eles no Japão), omotenashi é algo equivalente a entretenimento, cortesia, hospitalidade, atitude de receber bem. Esse termo teria surgido na Era Heian e Muromachi, entre os séculos 8 e 16. Um longo período no país que consolidaria certos aspectos na estética de sua cultura. É visto isso graças a coisas como a prática da cerimônia de chá, além de lógico, o ritual de receber bem as visitas inerente nesse processo. Ganhando caráter de filosofia, sendo que considerasse o "recebido" mais importante do que quem recepciona. Um dos aspectos mais bonitos das tradições japonesas mostrando traços da
coletividade desse povo. 
E isso continua mesmo em períodos de crise como no caso de catástrofes naturais que ocorreram em Fukushima, e Kumamoto, mais recentemente.
O omotenashi também é conhecido por ser um gesto sem frente, nem verso. O que significa? Sem segundas intenções. Sem ganhar algo por isso. Assim, quem for atendido ficará satisfeito e apenas isso. Podemos até mesmo compreender esse gesto como um patrimônio cultural, (assim como a dança do ventre para os árabes). Isso influencia outros serviços no cotidiano japonês. Um exemplo são os atendimentos em aeroportos, no transporte público, em hotéis, entre outros serviços. E isso, hoje em dia, esta mesmo nas empresas, incluido até mesmo nos manuais de atendimento dos funcionários. Ou
seja, como devem tratar um cliente. Ainda assim, o tratamento deve vir de iniciativa própria, e não ser imposta, para ser verdadeira.
Vejamos que os conceitos de hospitalidade e omotenashi diferem até mesmo em sua origem. O primeiro termo tem uma criação mais imposta, onde existe uma relação de dependência, com ideias capitalistas. Sendo que se difere do segundo conceito, onde tudo é feito de bom grado, boa vontade. Algo que não envolve o interesse financeiro pelo cliente e sim te deixa-lo satisfeito.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O que raios é Manhwa?


Manhwa é um termo geral coreano para designar histórias em quadrinhos, ilustrações e animações. Fora da Coréia, o termo se refere especificamente a histórias em quadrinhos da Coréia do Sul.
Ao contrário de outras publicações orientais, a leitura do Manhwa é feita de maneira ocidental, da esquerda para direita, devido a forma de escrita do hangul.
O termo Manhwa é uma cognata com o Mangá Japonês e o Manhua Chinês. Um desenhista de manhwa é chamado de Manhwaga
Animações baseadas em Manhwas ainda são relativamente raras.
Aqui no Brasil alguns dos mais conhecidos foram Ragnarok (baseado no famoso MMORPG), Planet Blood, Chonchu e o mais famoso de Hyung Min-Woo que é Priest, que deve uma versão em filme, com atores reais americana horrível que nem chegou aos pés da obra original (acreditem...).







quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ninjas: as sombras do Japão

Por volta do século XIV, uma nova classe de guerreiros começava a surgir: os ninjas. Mais conhecidos por lá como shinobis. Eles não passaram só a se defender dos samurais, como ataca-los, surpreende-los, e algumas vezes, os vencendo. Sobre sua índole, pouco se sabe. Eles transmitiam seus ensinamentos só de forma oral, de geração em geração, por isso não existem muitos documentos reais e autênticos sobre eles.
Um shinobi, que pode ser traduzido como ladrão, era na verdade mais visto como espião que servia aos seus desejos e de seu clã. Ao longo do tempo, seus serviços foram contratados por daimyos e xoguns.
Logicamente para serviços obscuros que necessita de camuflagem, sabotagem, infiltração e assassinatos, para que não levantem suspeitas. Devido a suas habilidades de disfarce e a arte de iludir seus alvo, eles eram visto como lendas e um perigo para quem cruzasse seu caminho.
Há dados que dizem deles terem surgido antes do século XIV (no século VIII), só que eles não eram bem treinados no período.
Com a popularização de seus feitos nos serviços, mitos e crendices surgiram ao redor dela. Segundo algumas eles poderiam voar, andar sobre as águas, se tornar invisíveis, sumir após a explosão de um bomba de fumaças, passar por paredes e controlar os elementos da natureza.

A origem deles se deve as províncias de Iga e Koga, local onde habitavam. Se mantinham lá isolados e vivendo a margem da sociedade, formados por chineses e coreanos refugiados de guerra, além dos antigos clãs de samurais que perderam guerras. Assim, esses grupos criaram suas próprias regras e culturas.
Inicialmente, para se defenderem de ataques de clãs samurais, usando desde de bastões ou mera ferramentas rurais. Praticamente usando coisas do dia a dia como armas. Na luta de um ninja, não existem golpes baixos, sendo que se for necessário era jogado até areia nos olhos de um oponente. E ainda atacar quando o inimigo estiver caído no chão, apunhalar pelas costas, ou até mesmo, usar vantagens do terreno ou outras coisas contra quem quer que seja. Verdadeiros assassinos de aluguel. 
Eles tinham um lema tanto quanto contraditório: se puder, escape, se não puder escapar, mate. Essa é a base do pensamento filosófico do nippo, ou ninjutsu, arte marcial desenvolvida pelos ninjas.
Samurais e ninja, depois de certo tempo, começaram a utilizar armas e técnicas de embate corporal semelhantes. Só diferenciados mesmo pelas suas castas sociais. Enquanto os samurais eram compostos por nobres e aristocratas, os ninjas surgiam de camponeses ou samurais desonrados.
O ponto alto da história dos ninjas ocorre entre os séculos XIV e XVII, período de muitas guerras entre os senhores da época. Normalmente, daimyos os contratavam como espiões, ladrões de documentos e, lógico, assassinato. O xogum Tokugawa Ieyasu precisou do auxílio de shinobis para escapar de um ataque a Osaka com segurança. Como agradecimento a Hattori Hanzo, líder da expedição batizou o portão que dá acesso ao palácio do Imperador em sua homenagem (Hanzomon), sem contar que recebeu uma casa no Palácio Imperial, em Edo.
Entre alguns nomes famosos entre os ninjas reais (ou ao menos o quanto for possível comprovar):
Mochizaki Chiyome é na verdade uma kunoichi, ou seja, uma ninja mulher. Acreditasse que ela já tenha pertencido a nobreza, sendo esposa de um antigo senhor da guerra. Talvez, essa ideia de se tornar uma espiã e fundar um grupo de mulheres treinadas dessa forma, tenha sido influência de Takeda Shingen, importante samurai da época. Sem contra que era tio de seu marido, Mochizuki Nobumasa.
Ela conseguiu reunir um exército com trezentas mulheres jovens - sendo a maioria de orfãs, vítimas de guerra e prostitutas - e as treinou para espionagem e matar inimigos.
Ishikawa Goemon pode ser conhecido como um "Robin Hood asiático", sendo que roubava dos ricos para doar aos pobres. Nascido em 24 de agosto de 1558, Ishikawa Goemon foi morto antes de completar quarenta anos de idade.
Ele era um ninja aprendiz (genin), pertencente ao clã Iga, só que resolveu fugir e tornar-se um nukenin, pode ser traduzido como "ninja fujão". Assim formou um bando de ladrões temidos que atacavam mercadores, daimyos e sacerdotes, sempre com grandes riquezas.
Ele foi capturado ao tentar atacar Toyotomi Hideyoshi, poderoso daimyo e um grande responsável pela unificação do Japão. Sua morte foi uma tortura, sendo fervido vivo, enquanto segurava o próprio filho nos braços, acima da cabeça.
Hattori Hanzo, também era conhecido por Masanari ou Masashige. Ele acabou se tornando um servo fiel do xogun Tokugawa Ieyasu, o ajudando a subir ao poder para se tornar governante do Japão. Sempre sendo lembrado nas histórias por sua fidelidade. Enquanto serviu o xogunato foi considerado um dos melhores samurais de sua época, e feroz combatente. Esse último traço de sua personalidade lhe rendeu a alcunha de Oni-Hanzo, ou Demônio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Tsuki Amano: a bela voz no underground


Tsuki Amano é uma cantora japonesa, famosa por cantar "Chō", a música de encerramento de Fatal Frame II. Ela também cantou a música tema para Fatal Frame III, "Koe" (Voz), a música-tema (e música do final alternativo) de fatal frame IV, Zero no Chōritsu, e sua música de encerramento, "Noise".
Ela lançou 21 singles e 5 álbuns.
O amor pela música de Amano começou com a idade de cinco anos, quando ela começou a estudar piano. Não se sabe muito sobre sua vida pessoal, mas seu início de carreira incluiu composições de grupos de teatro e uma banda com seu amigo e cantor de apoio, Rie.
Seu primeiro single, Hakoniwa, foi lançado em 01 de abril de 2001 como um tie-in com o da companhia de teatro PORT + PORTAL peça de mesmo nome. Ele também foi usado como tema de encerramento do drama da TV Asahi "D's Garage".
Seu single seguinte veio em novembro do mesmo ano com Bodaiju alcançando 66 lugar na Oricon. Esta canção foi o tema de encerramento para um outro drama da TV Asahi, "Midnight Siren."
Ela contribuiu com um total de quatro músicas para a série Fatal Frame. A primeira foi "Chou" e depois produziu "Koe ".
Em 2008, Amano anunciou sua decisão de "retirar" o nome de Tsukiko Amano, e que juntamente com seu álbum de ZERO, suas canções para Fatal Frame IV seriam seus últimos lançamentos sob esse nome. Estas duas músicas, Zero no Chouritsu e Noise são ambos utilizados como os temas de encerramento, Zero no Chouritsu utilizado no Hard Mode terminando e Noise para os outros modos. Escreveu Torikago -in this cage- de Fatal Frame V para o encerramento ruim.
No ano seguinte, ela mudou de nome de artista "Tsukiko Amano" para "Tsuki Amano". Com isto ela traçou uma linha clara entre o que ela tinha sido e que ela veio a ser depois de sua busca pela liberdade artística.
Em 2010, como TSUKI AMANO, ela voltou ao cenário musical e lançou 2 músicas com um livro digital com imagens em CD-ROMs, álbum de uma canção infantil e um mini-álbum original.
Marcando seu 10º aniversário em 2011, ela espera estender suas atividades para eventuais gêneros de arte e música.

Tsukiko Amano é um artista solo alternativa, mas tem sido conhecida a juntar-se com outros artistas no rótulo Otokora. Enquanto ela estará terminando sua carreira solo, ela ainda está buscando música e composição através de outras formas de expressão. Ela ainda faz parte da o grupo Otokura: A Lunch.
Amano sempre gostou de música desde seus cinco anos, quando ela começou a ter aulas de piano. Ela era parte de um clube júnior de coro (como soprano) e no ensino médio ela começou a experimentar vários instrumentos musicais e se juntou ao grupo de teatro. Nessa também, foi quando ela comprou sua primeira guitarra, que é o que ela agora toca principalmente.
Como Amano cresceu em sua experiência musical, ela começou a tocar em clubes, bares e até shows de rua quase todos os dias. Ela até entrou para uma banda por um tempo, no entanto, este empreendimento, eventualmente falhou, e a banda se separou. Sua maior conquista veio quando ela enviou uma fita demo para um amigo próximo ... que de alguma forma conseguiu obter a fita nas mãos de um dos produtores do Otokura Record.
Embora ela seja considerada mais uma artista underground quando se trata de música japonesa, ela foi lentamente vindo a encontrar-se no centro das atenções, especialmente em 2001 com seu hit 'Bodaiju'. Muitas das canções de Amano também têm sido usadas como músicas-tema para comerciais, programas de televisão, filmes e jogos de vídeo. Tsukiko Amano é essencialmente uma artista solo alternativa, mas tem sido conhecida a juntar-se com outros artistas no rótulo Otokora.

Além de escrever todas as suas próprias canções, Amano também desenha e faz a maioria dos vestidos únicos em seus vídeos (e por suas performances) para si mesma. Ela também adora desenhar e tem um estilo artístico único. Ela não apenas publica uma história em quadrinhos (sobre Otokura Web site .com), como ela publicou um livro de histórias, que ela escreveu durante a gravação de seu vídeo Ningyou. Uma variedade em sua arte também pode ser visto em singles, álbuns e cartazes promovendo suas performances de palco.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Carlos Takeshi: um homem que fez nossa infância!


Todos (da minha idade pelos menos) curtiam heróis de tokusatsus como Changeman, Maskman, Flashman e outros (eu adorei Kamen Rider Black) mas alguns marcaram mais que outros. A prova é o famoso National Kid que levou inúmeras crianças a prestar a atenção na TV em uma época em que eu ainda nem tinha nascido! Pelo menos não sou tão velho...
De um jeito ou de outro a "Geração Manchete" (canal que existia antes da porcaria conhecida como Rede TV) começou a invasão de tokusatsus o que fez com que ela brigasse com a Record pela atenção das crianças com outras séries. Poucos devem se lembrar, mas seriados como Changeman e Jiban passavam na Manchete e Flashman seria comprado depois pela emissora de Edir Macedo.
Entre tudo isso, surgia entre dubladores que todos adoramos (quem não curtiu pra caramba o dublador de Mestre do Mal/Saga/Kanon/Cavaleiro de Gêmeos, entre outros?), mas um que marcou nossa infância foi o famoso dublador de Jaspion, devido ao enorme sucesso do personagem.
O personagem com nome de Juspion no original (uma junção das palavras Justice e Champion que seria algo como Campeão da Justiça) foi a maior febre já vista no Brasil, obrigando a Manchete a comprar um outro tokusatsu  e colocar no titulo algo que fizesse parecer que fosse uma sequência de Jaspion.
Mas voltando a dublagem, quem fazia a voz de Jaspion era o ator e dublador Carlos Takeshi. Ele é uma pessoa muito gentil e que trabalhou no Infoshop no canal Shoptime, Além do Telecurso 2000. Era engraçado por que viviam pedindo pra ele imitar uma das frase clássicas de Jaspion como "Cosmic Laser!", "Gigante Guerreiro Daileon!". Em uma reportagem que cedeu a um programa da TV Brasil ele começou a falar a diferenciação dos animes para os tokusatsus e a entrada deles nas mídias brasileiras. Mostrando como ele era empenhado nisso.




segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Pronomes de tratamento japonês

É possível notar que no Japão são usados termos respeitosos no país em qualquer relação entre diversos grupos. Calouros e veteranos em escolas, as pessoas mais velhas e até mesmo líderes militares. Estes são os pronomes de tratamento japoneses que são utilizados devido a um conceito. O uchi-soto (uchi= casa e soto=fora), onde a sociedade de lá sempre vai estar lhe avaliando. Uchi seria dentro dos círculos sociais de quem esta lhe vendo, ou soto fora desses grupos.
Entre os honoríficos que usamos temos:
San, mostra respeito e distância. É talvez o mais usado e comum. Normalmente usado com quem nunca possuiu um relacionamento, mas conhece de vista. É também utilizado o termo han, no dialeto de Quioto.
Kun, mostra uma proximidade entre a pessoa que fala e o ouvinte. Normalmente é utilizado para homens, mas serve para ambos os sexos. Tanto que é comum um senhor ou senhora, usar esse termo para garotas.
Chan, é um pronome relativamente recente. É usado para se dirigir a uma garota, só que também pode usar de forma pejorativa para os rapazes. Ele é usado para se referir a garotas mais novas, entre garotas amigas, entre namorados, o professor para uma de suas alunas, garotas idols.
Tan, chama e tama são usados como versões infantis de chan. Ainda assim, em conversas comuns é normal alguém usar um desses honoríficos no lugar do tratamento para moços e moças. 
Sensei. Significa, literalmente, professor. Então é usado somente para pessoas com essa função. Como professores de escolas ou de cursos distintos.
Senpai é alguém que esta em uma escola, trabalho, curso ou estabelecimento há mais tempo de que o falante. Em resumo pode ser usado para veteranos. Pode ser usado, por exemplo, de uma aluno do primeiro ano se dirige para uma do segundo.
Kouhai, basicamente é o contrário de senpai. É só inverter o exemplo acima citado: o aluno do segundo ano se dirige para um do primeiro.
Sama, demonstra claramente submissão a alguém. Pode ser alguém de patamar superior dentro de uma empresa, como um chefe. Além de coisas mais antigas como o dono de um escravo, lembrando que se relaciona com tratamento de controle sobre quem esta falando.
Nii usado quase sempre como tratamento para irmão mais velho. Normalmente, é usado com mais um sufixo qualquer, como nii-chan, nii-san ou nii-sama. Variando de um para outro seu significado devido a esse honorífico. E não é utilizado somente para pessoas dentro de sua família, mas com quem se tem um grau de relacionamento mais afetivo.
Nee usado quase do mesmo modo que nii, só que é para irmã mais velha. E até mesmo pode ser usado como o nosso "tia", quando nos tratamos de uma moça com diferença de idade com seis anos.
Jii, que vem de ojii, que é avô. Um modo de se referir a um homem idoso também.
Okaa, mostra respeito a uma mãe (sua ou de outra pessoa). Ele funciona de forma diferente com outros sufixos, assim como nii ou nee.
Otou, mostra respeito a um pai (seu ou de outra pessoa). Funciona assim como nii, nee ou okaa, com honoríficos. E pode ser utilizado como tou.
Ue, usado como forma de respeito para chichi e haha (este usado as vezes em jii). Ue significa portanto acima, se colocando abaixo de quem esta sendo citado. A forma final ficaria “haha-ue” e “chichi-ue”.
Obaa é usado para avó. Sem o o, (baa) na frente, é usado para uma mulher idosa. Pode ser usado com chan, sama e san.
Oba é também utilizado como o nosso "tia", além de funcionar como o nii. Se refere a uma mulher bem mais velha, mas não idosa.
Oji e também funciona como nii. Se refere a um homem bem mais velho e não idoso.
Shishou, pode ser utilizado para professores, assim como sensei, mas mais como um mentor. Mesmo sendo um termo unissex, é mais comum ser usado para mulheres.
Hakase é um termo usado para quem fez doutorado. Só chamado alguém assim quando se é comprovado que o sujeito tenha passado em seu doutorado. É comum utilizar hakase para professores de faculdade, já que a maioria destes tem um doutorado. 
Ou-sama, tecnicamente falando é rei. Sendo que sama é utilizado só como uma forma de respeito. Lembra vagamente a terminologia para "Vossa Majestade".
Ouji significa, numa tradução literal, de rei criança, mas é usado como “príncipe”, e só é usado para príncipes na adolescência. Não é usado no sentido de mestre, mas também pode ser utilizado para se referir ao príncipe encantado. O sama é utilizado para indicar respeito.
Ojou é uma figura de respeito feminina e jovem. Pode ser usado para se referir a uma nobre, assim como quando pode se referir à uma garota que sempre faz compras na loja de quem esta falando. Tudo depende do chan, san e sama usado.
Bou-chan é usado para se referir a filhos de lordes. Quase sempre quando é um empregado e que tem de tomar conta. Se usado chan, mostra um relacionamento já mais longo entre os dois. Caso contrário poderia ser usado bou-sama.
Hime tem como tradução literal, princesa, apesar de ojou-sama ser mais utilizado nesses casos. Também pode ser usado para se referir a uma garotinha importante, como a filha de um pai dedicado. Muitas vezes é utilizado por namorados para chamarem suas namoradas, como falamos “Amor, me passa o pão?” ao invés de chamá-lo pelo nome próprio.
Dono significa milorde. É usado para se referir a pessoas de extremo respeito quando há alguém ainda superior a estas no lugar.
Baka significa, literalmente, idiota. Mas é comum usar ele comum como sufixos nos nomes.
É usado mais como piada para se referir a garotas. É usado como apelido também, mas não tem real uso. Utiliza-se como chan.
Kaichou significa presidente. Pode ser presidente do conselho estudantil, de uma empresa, mas de um país já assume nome diferente. 
Buchou significa coordenador de uma seção. Pode ser de um clube escolar, de um seguimento em uma empresa, qualquer coisa. Entretanto, por mania, é comum utilizarem kaichou para clubes, por serem presidentes, apesar de o termo mais acurado ser buchou.