domingo, 30 de abril de 2023

Elga Shitara


Descendente de japoneses, Elga, que recebeu o título de Musa do Japão na Copa do Mundo de 2018, representou o país na escola de Samba e, com samba no pé e muito carisma, a beldade recebeu o convite de uma agremiação para assumir o posto de Rainha de Bateria da escola. Se topar, a capa da Sexy será estreante no posto tão disputado pelas famosas.
“Foi uma delícia representar o Japão na Brinco da Marquesa. Tenho muito orgulho da minha origem e da história do povo japonês que chegou ao Brasil e trouxe junto a culinária, a arte, a fé. Me empolguei tanto no desfile que, na saída da escola, ainda na avenida, fui convidada por um diretor para uma reunião sobre o posto de Rainha da escola. Será a minha estreia no comando da bateria”, revela a Musa do Japão.
Elga, que posou para a revista Sexy pela diversas vezes, sendo duas delas, capas, falou sobre como lida com assédio masculino na folia e no dia a dia. “O assédio é natural, quando saudável, claro. Quem não gosta de receber elogios? O que não pode é tocar. Chegando com educação e respeito, me chamar de gostosa é um elogio”, disse ela.

Vestida de coelhinha, estrelou um ensaio bem sensual e fez questão de ter como adereço, cenouras, em protesto ao presente entregue pela prefeitura de um município do Rio de Janeiro, que em comemoração da Páscoa, entregou cenouras, distribui cenouras as crianças da rede municipal. Chocada, a japa protestou nas redes:
"Criança não quer cenoura na Páscoa, criança quer carinho, chocolate e amor" disse ela. E ainda disse: "Eu adoraria encontrar com esse senhor e sua equipe. É muita cara de paus, muita falta de vergonha! Devolver o dinheiro do povo, para o povo, de uma forma tão absurda. Parece deboche!" encerrou.
A representante do Japão no "Musa Copa do Mundo" também falou sobre a final do concurso. Elga não faturou o primeiro lugar, porém, a gata conquistou o público, os jurados e as concorrentes e saiu com a faixa de "Musa Simpatia da Copa do Mundo".
"É muito bom ser reconhecida como uma pessoa do "bem", simpática. O primeiro lugar era só um detalhe, mas a faixa de musa simpatia está de bom tamanho. Beleza é muito particular, e meu espelho me adora", disparou aos risos.
Elga Shitara, que foi capa da revista Sexy de março de 2022 faz aniversário no dia 30 de abril. Todo ano a modelo faz uma campanha arrecadando recursos, com o intuito de ajudar animais resgatados de maus tratos e abandono. 
E nesse ano em questão, ela fez uma rifa e o prêmio foi um exemplar da revista autografada. Sempre empenhada em ajudar na causa animal, quase perdeu a conta no Instagram (@elgashitaraoficial) por comentários duros e sem papas na língua.
Com o empenho encerrou a rifa rapidamente e o sorteado foi o ator Alexandre Borges (@alexandreborges.artista), atualmente em cartaz no emblemático Teatro Oficina com a peça “Esperando Godot”.
A modelo, como prometido, entregou o prêmio em mãos escolhendo uma data especial, na estreia da peça. “Eu não fiquei surpresa com o apoio do Alexandre Borges, um ser humano maravilhoso, ele sempre está ligado a causas nobres e foi com muita alegria ter conhecido um grande artista pessoalmente. Aproveito pra agradecer o carinho que fui recebida, inesquecível esse encontro. Ah! E convido a todos pra assistir a peça, super ligada com a realidade que vivemos atualmente. E eu aproveitei pra tietar o elenco maravilhoso, tirei muitas fotos, amei!”


terça-feira, 18 de abril de 2023

Yusuke Murata

Yusuke Murata é um dos mangakás mais influentes atualmente, não tendo praticamente nenhuma crítica, com seu estilo sólido, potente e único; seu trabalho é amplamente conhecido no mercado e pelos leitores, fazendo ele ser reconhecido como um exímio ilustrador. É fato que ele desenha bem e ninguém se atreve a dizer o contrário, apesar de não ter o sucesso que merece.
Yusuke Murata atualmente tem 42 anos. Nasceu em 4 de Julho de 1978, na Prefeitura de Miyagi, no Japão. Pouco se sabe sobre sua vida pessoal, apenas de sua carreira como ilustrador. O primeiro registro que temos de Murata é de quando ele tinha doze anos de idade; na época ele se inscreveu num concurso para desenhar um vilão para a série de jogos Megaman. Ele ganhou o concurso duas vezes, inserindo um personagem em Megaman 4 e outro em Megaman 5, ambos da Capcom. Nos créditos dos jogos, é possível ver ele sendo creditado pelos personagens "Dust Man" e o "Crystal Man", respectivamente.
Suas maiores influências são Kinu Nishimura, um famoso character design da Capcom (que atuou, por exemplo, em Street Fighter e Capcom Vs. SNK) e Akira Toriyama, autor de Dragon Ball. De acordo com Murata, sua luta favorita de Dragon Ball é a de Goku contra Freeza.
Seu primeiro trabalho como mangaká foi em 1995, onde publicou um one-shot na Shounen Jump e ganhou um prêmio com ele. Em 1998 e 2002 publicou mais dois one-shots na revista, que também foram aclamados e bem recebidos pelos editores; Murata mostrava seu potencial dentro da Jump e já preparava o terreno para publicar uma série na revista.
Então, em 2002, Riichiro Inagaki (o futuro roteirista de Dr. Stone) queria publicar uma série na Jump, mas não era bom com desenhos. Assim, através dos editores da revista, ele pediu para Yusuke Murata, que também queria trabalhar ao lado de Inagaki, ilustrar sua série, assim formando uma dupla. Juntos, eles publicaram dois one-shots intitulados "Eyeshield (Part 1 e Part 2)". No mesmo ano, os one-shots foram serializados.
Durante a produção do mangá, Yusuke aprendeu diversas coisas ao lado de Inagaki (que já havia publicado mangás antes) e era fascinado por designs de personagens. Ele também tem alergia a pólen, por isso não gostava de usar borrachas (apesar de ser nescessário). Também tinha o hábito de criar o design dos personagens com uma lapiseira que, de acordo com ele, lhe foi dada por Masanori Morita (autor do mangá Rookies).
"Eyeshield 21" (2002) é um mangá de esportes, mais precisamente sobre futebol americano. Ele narra a história de um jovem tímido e fraco que entra para o clube de Futebol Americano da sua escola como secretário; mas, após ser coagido pelo capitão do time, decide atuar em campo usando um disfarce, ganhando o título de Eyeshield 21. O mangá foi concluído com 333 capítulos, sendo publicado até 2009. Algo interessante é que Murata e Inagaki tiveram um grande trabalho de pesquisa para desenhar o mangá, indo aos EUA algumas vezes para assistir jogos de futebol americano ao vivo, visitar estádios e até conversar com times universitários. O mangá foi muito bem recebido, tendo boas vendas e chegando a ser o mais comentado durante várias semanas. No total, o mangá vendeu mais de vinte milhões de cópias.
Em 2008, enquanto ainda publicava Eyeshield 21, Yusuke Murata fez um remake de um mangá de Akira Toriyama, "Hetappi Manga Research Lab". O mangá foi publicado mensalmente até 2010, e contava a história de um editor da Jump que queria se tornar mangaká e que pede para o Murata (?) lhe ensinar conselhos de como desenhar um mangá, sendo uma espécie de "guia" de como desenhar mangá. Por ser uma série mensal e para um público mais específico, não foi muito popular. Em 2012, Murata publicou em seu Twitter um capítulo extra desse mangá, onde foi elogiado pelo uso de técnicas de desenho tridimensionais (técnicas essas que mais tarde seriam usadas em One Punch-Man).
Entre 2009 (fim de Eyeshield 21) e 2012, Murata trabalhou em diversos campos e tirou um tempo para se aperfeiçoar como artista. Ele publicou mais três one-shots na Jump, se juntou a um roteirista chamado Yasuo Otagaki e publicou uma minissérie chamada "Donten Prism Solar Car", um mangá sobre um jovem trabalhador que tinha um carro movido a energia solar.
Em 2012, Yusuke Murata veio a conhecer One (Mob Psycho 100), um autor de webcomics, pela internet. Após ler suas histórias, Yusuke quis firmar uma parceria com ele. Juntos, os dois publicaram no mesmo ano dois one-shots chamados "Doto no Yushatachi" e "Dangan Tensin Fan Club"; aparentemente os dois queriam criar uma história nova para publicarem juntos.
Finalmente, ainda em 2012, Yusuke Murata e One lançaram um remake da série One Punch Man. O mangá sobre super-heróis foi um fenômeno mundial, principalmente após sua adaptação em anime, que fez o mangá ser exportado e mais conhecido no Ocidente. Em One Punch, Murata usa e abusa de todas as suas técnicas artísticas: utiliza técnicas de desenho tridimensionais, possui um estilo sólido e firme, além das sequências visuais que são simplesmente absurdas. Por ser publicado numa revista digital, Murata abusa da quantidade de páginas no início do mangá, fazendo closes e quadros transitivos absurdos, inéditos no mercado dos mangás. Nos volumes do mangá, o autor sempre agradece ao seus assistentes (que são dois, um responsável pelos cenários e outro pelos "efeitos especiais incríveis").
Além dos seus mangás principais, Yusuke Murata também trabalha fazendo ilustrações de vez em quando para a Marvel, Capcom e a própria Shonen Jump, além das homenagens a diversos mangakás.
Concluindo, é fato que Yusuke Murata é um dos maiores ilustradores da atualidade. Apesar de One Punch-Man não ser um dos mangás mais vendidos do Japão, nem ter um destaque suficiente para se tornar um "pilar" dos mangás, o mangá é um dos mais bem avaliados ultimamente, ganhando prêmios e sendo cada vez mais aclamado. Murata é um dos poucos mangakás que possui uma arte perfeita; se você criticar o Murata e falar que ele desenha mal, com certeza você está louco.

terça-feira, 11 de abril de 2023

Por qual motivo streamers estão indo para baixo de pontes na China?


Você é streamer ou gosta de consumir lives? Se sim, deve se interessar por essa galeria. Se não, também, afinal, ela mostrará uma história curiosa. Na China, esses profissionais têm encontrado uma saída para trabalhar.
A influencer chinesa Naomi Wu fez uma live mostrando streamers, um do lado do outro, numa rua rica do país (a cidade não foi revelada). Todos eles também faziam transmissões ao vivo.
Em outros momentos, foi possível ver que os streamers e influencers vão até para debaixo de pontes. Tudo isso, segundo Wu, é para burlar o serviço de geolocalização. Os profissionais acreditam que mais dinheiro em locais ricos, como com maiores gorjetas.
Foram mais de 17 milhões de visualizações, ou seja, praticamente o somatório das populações de Rio de Janeiro e São Paulo. Foram ainda cerca de 22 mil curtidas.
A estratégia é marcar que está em um local rico. Assim, as lives aparecem mais para os moradores da região. Estes, algumas vezes, buscam por conteúdo produzido apenas nos arredores.
"O que está acontecendo é que elas estão jogando com o recurso de localização. As plataformas de streaming permitem que os usuários pesquisem conteúdo local. Bairros mais ricos significam contribuições maiores", conta Wu.
Wu também comentou que os streamers se sentem seguros fazendo as lives, mesmo a maioria sendo feita à noite. Este é o horário que o público relaxa e acessa o celular após o trabalho
Aliás, muitos dos streamers também precisam trabalhar durante o dia para complementar a renda. Ela conta que a movimentação, ainda mais em áreas ricas e com tudo sendo filmado, inibe a movimentação de bandidos.
"Não é inseguro, são tantas transmissões ao vivo que um pervertido seria pego instantaneamente. Pessoas sentadas confortavelmente sob abrigo e trabalhando com segurança ao ar livre para dicas? Que tipo de distopia horrível é essa?", contou.
"Motoristas de entrega na China e em outros lugares são os que trabalham em condições verdadeiramente terríveis, mas a linda e-girl que ganha dinheiro de colarinho branco pode pegar um resfriado", completou, ao Grupo Globo.
A China é um país que tem algumas redes sociais censuradas. Assim, as lives costumam ser feitas em plataformas e sites desenvolvidos no próprio país. Algumas plataformas são Douyin e o Kuaishou, concorrentes do Tik Tok. Outra muito usada é a Huajiao.
A exposição feita por Wu levantou um debate para dentro e fora do país, além de inspirar pessoas, especialmente jovens, que são a grande maioria dos profissionais que trabalham com lives.
A China também limita alguns tipos de conteúdo, como falar de política e ostentar. O governo também quer impedir sonegações dos streamers. As autoridades começaram a interferir nesse ramo da economia em junho do ano passado.
Um pouco antes, porém, no final de 2021, a China deu uma grande multa no então maior streamer do país, Huang Wei, também conhecido como Viya. Ele se desculpou publicamente, mas perdeu algumas de suas redes sociais.
Já o influencer Austin Li Jiaqi recebeu uma censura de alguns meses em 2022 após criticar o governo.
Naomi Wu tem 28 anos e tem um conteúdo voltado para ensinar as pessoas fazerem coisas por conta própria, na técnica "Do it Yourself" ("Faça isso você mesmo").
Um streamer é o nome dado ao profissional que trabalha fazendo lives. O termo vem do inglês "streaming". Este, por sua vez, é o nome dado para a tecnologia de transmissão de dados pela internet, principalmente aúdio e vídeo, sem a necessidade de baixar o conteúdo, ou seja, fazer download.
O Spotify, a Netflix, o Amazon Prime, a Globoplay e o Deezer são alguns exemplos de plataformas de streaming. No entanto, para fazer lives, destacam-se Youtube, Instagram, Facebook e Twitch. Este último, porém, não permite o procedimento de geolocalização.
A China é o país com a maior população do mundo, com cerca de 1,4 bilhões de pessoas. Ou seja, lugar tem cerca de 18% da população mundial. Além disso, o país é o terceiro mais extenso do planeta, com cerca de 9.596.960 Km², só atrás da Rússia e do Canadá.
Portanto, é um ótimo lugar para se promover e vender produtos, até porque a China é o segundo país mais rico do mundo, só atrás dos Estados Unidos. Os dois são os únicos com mais de 10 trilhões de dólares (algo em torno de R$ 55 trilhões de PIB, o Produto Interno Bruto, o somatório de tudo o que foi produzido.
Por outro lado, a concorrência de um streamer na China é muito grande, afinal, são cerca de 1,3 milhões de streamers no país. Além disso, a China tem muito desigualdade de renda. O país é o mais industrializado do mundo, mas os trabalhadores costumam receber pouco.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

A árvore genealógica de Roronoa Zoro


55 anos atrás (do que acontece após o time skip de One Piece), Shimotsuki Kozaburo teria cirado a Wado Ichimonji. Além de criar a espada Enma, que foi um presente para Oden, quando este tinha 4 anos. Ele teria partido com 25 pessoas. Incluindo a irmã mais velha de Ushimaru e o carpinteiro Minamoto.
52 anos atrás, eles teriam salvado uma vila no East Blue de Bandidos. Dez membros daqueles que deixaram o país de Wano ficaram na pequena cidade e a chamaram de Vila Shimotsuki.
Shimotsuki Kozaburo casou com uma moça da vila. Com quem deve um filho, Shimotsu Koushirou. O seu filho lhe daria uma neta, Shimotsu Kuina, que morreria em um acidente, como bem sabemos.
Shimotsuki Furiko, irmã mais velha de Shimotsu Ushimaru casou com Roronoa Pinzoro, um espadachim nascido na vila. Seu filho, Roronoa Arashi morreu em uma batalha contra piratas. Mas teria um filho com Tera, filha dos bandidos, Roronoa Zoro.
Então Kuina, tem parentesco com Zoro.