terça-feira, 19 de setembro de 2017

Censuras e banimentos de animes e mangás

Midori: Shoujo Tsubaki: Vamos ver só o enredo dessa obra. Depois de perder os pais, uma jovem vendedora de flores chamada Midori, vai tentar seguir a vida junto de um grupo de animadores de circo ambulantes. Mas ela é quase sempre abusada moralmente ou sexualmente por esses seres bizarros. Hiroshi Harada fez tudo isso sozinho! Pois ninguém queria investir nessa obra. Demorou cinco anos nisso. E depois do lançamento do anime, ele foi proibido em todos os países no exterior. Até no Japão, copias do filme foram apreendidas e destruídas.
Fate/Kaleid liner prisma☆illya: Ele foi banida na Rússia por ser uma suposta alusão clara a pornografia. Proibindo o anime tanto em suas formas físicas quanto suas formas digitais.
Excel Saga: O último episódio de Excel Saga foi banido da TV Japonesa devido ao conteúdo sexual apresentado. O engraçado é que o próprio nome do episódio, intitulado "Going Too Far" ou "Longe de Mais", mostra exatamente o que os produtores fizeram, foram longe de mais com toda aquela apelação. O episódio nunca foi ao ar no Japão, sendo disponível apenas nos DVDs da série.
Osomatsu-san: A TV Japonesa recebeu queixas sobre o primeiro e terceiro episódio, envolvendo uma espécie de paródia do personagem Anpanman. Foi necessário a retirada dos episódios, até mesmo em plataformas de streaming.
Barefoot Gen (ou Gen Pés-Descalços): Um mangá que já foi usado nas escolas como um meio de explicar para os alunos as várias formas com que a Segunda Guerra Mundial afetou o Japão e os demais países vizinhos. Foi exatamente com esse propósito que o seu criador, Keiji Nakazawa resolveu criar uma história baseada em sua própria experiência enquanto sobrevivente do desastre de Hiroshima. Porém, escolas de todo o Japão removeram as cópias de “Barefoot Gen” que aparentemente faziam menção à violência e continham termos depreciativos usados contra as pessoas pobres. Suspeitas de que essa medida tenha sido adotada por motivos nacionalistas permanecem, mas as cópias foram retiradas de várias escolas. Pelo menos 13 autoridades governamentais locais, incluindo a cidade de Hiroshima, receberam pedidos de remoção do mangá não apenas das escolas, mas também das livrarias. 
A Kite: Esse anime conta a história de uma garota assassina, que mata seus alvos com uma bala que explode. O problema é o gore excessivo e uma cena de sexo explícito na obra. 
Date A Live II: Aqui são cenas que podem induzir ao sexo. Lembrando que ele tem um conteúdo meio que ecchi.
Puni Puni Poemy: O spin-off de Excel Saga teve polêmica também envolvendo o seu último episódio. Foi proibido na Nova Zelândia devido ao seu conteúdo sexual e violência.
SAO (Sword Art Online): Esse caso vai ocorrer muitas vezes nesse post, mas a China o baniu devido as leis do país prezando o futuro dos jovens da nação. Isso tudo pela ideia de sexo no anime, tortura psicológica e física, entre outras coisas que a obra apresenta. Ou seja apelos pesados na visão deles.
O detalhe, é que depois que eles baniram a obra eles censuram ela. Por qual motivo censurar uma obra que já esta banida no país? Não faz sentido nenhum!
Dragon Ball:  Vários foram as censuras relativas a ele, mas essa com certeza talvez seja a ideia mais pesada sobre o assunto. Um membro do conselho do município conseguiu retirar o mangá dos estudantes de ensino fundamental e médio da cidade de Maryland em 2009, sob o argumento de que a obra tinha “conteúdo sexual“, especialmente cenas envolvendo “nudez, contato sexual entre crianças e insinuações maliciosas entre adultos e crianças“. Em 1999, um pai descreveu o mangá “Dragon Ball Z“, que ele havia comprado na loja TOYS R US, como sendo um “pornô leve” e em seguida a série foi removida de todas as lojas dos Estados Unidos.
Death Note: O governo de Pequim classificou o mangá do protagonista Light Yagami como sendo “uma publicação assustadora e ilegal” e emitiu o banimento de “Death Note” e outras histórias de terror sob a justificativa de proteger “a saúde mental e física” dos estudantes. O mangá ganhou atenção após cópias do caderno (o Death Note) terem sido produzidas em Shenyang. Outras réplicas deste caderno foram descobertas nos Estados Unidos durante a popularidade da animação. Um pai de família do Novo México tentou fazer com que o mangá fosse banido das escolas locais do distrito, mas não obteve sucesso. As famílias russas fizeram apelações semelhantes para o Presidente Vladmir Putin.
Pokémon: A série foi totalmente banida da Arábia Saudita em 2001 depois da autoridade religiosa do país ter emitido um fatwa (um pronunciamento legal feito por um especialista religioso) contra a franquia alegando que ela promovia a jogatina e continha símbolos religiosos. A proibição se deu no momento em que o mundo estava em meio à febre dos Pokemon.
Uma censura que ocorreu nos Estados Unidos, é em certa parte do anime, eles trocarem um típico bolinho japonês por um sanduíche. Qual o motivo? Nenhum. Sem sentido nenhum.
O Desafio do Samurai, que ocorre na primeira temporada foi banido na Coréia do Sul. O motivo é que a obra tem como uma figura central um samurai. Talvez isso se deva ao passado conturbado entre as duas nações (Japão e Coréia do Sul), onde a primeira fez diversas torturas e atacou contra a segunda nação. Nunca pedindo perdão pelos atos cometidos nas guerras. Isso ocorre não somente com Pokémon, mas qualquer obra que possua elementos tradicionais japoneses. Lembrando que esse foi o primeiro episódio banido na história, antes mesmo do Porygon apareceu.
Shingeki no Kiyojin: Mais uma vez a China fala que a obra é considerada altamente violenta. O que não deixa de ser verdade, contudo, não seria mais fácil SÓ classificar uma faixa etária de leitores, em vez de banir ou censurar um mangá ou anime.
Lembrando que esse foi banido no país.
60 Anos dos Quadrinhos Japoneses: Isso aqui não é bem um mangá ou anime, mas tem uma grande relação. O almanaque de Paul Gravett sobre a história dos mangás foi removido das livrarias do município de São Bernardino na Califórnia após um pai de família ter reclamado do seu conteúdo. A réplica para essa alegação constatava que o livro continha “algumas imagens, mais especificamente uma que mostrava uma cena de sexo com um hamster grande, que não estão de acordo com os padrões desta comunidade“. O presidente da Junta de Supervisores do município deu a ordem para que o livro fosse removido das livrarias de São Bernardino.
Highschool of the Dead: Esse foi banido, mais uma vez na China, devido a cenas insinuando sexo e violência gratuita. E pior que nem precisa ser com as partes relativas a zumbis que aparecem no anime.
Kiseiju (Parasyte): Esse anime e mangá foi banido na China. Mas foi criada até uma lei específica sobre ele. O banindo do país! O gore em si sempre foi alvo dos banimentos por lá mesmo. Então faz sentido isso.
Zankyou no Terror: É um anime em que uma dupla de jovens gênios sua extrema inteligência avançada para causar ataques terroristas no Japão. E lá vai mais uma obra censurada na China. Eles dizem que isso se deve pois ele poderia influenciar de forma negativa os jovens, com ideias mais revolucionárias ou perigosas. Tá bem né...
Hetalia: Seu banimento ocorreu na Coréia do Sul. Pois ele retrata de forma cômica, vários conflitos como entre o Japão e a Coréia do Sul, visto que como foi mostrado, eles tem uma rixa histórica até hoje. A população fez uma petição contra a obra com mais de 15.000 assinaturas! Ainda assim, a petição não influenciaria na transmissão do anime. Mas decidiram cancelar em cima da hora. Por conta de ameaças de morte...
Lembrando que o nome da obra é soma da palavra incompetente no Japão com o nome do país Itália. Isso se deve a aparente covardia da não no período da Segunda Guerra Mundial, que é retratada como uma pessoa no anime/mangá. Quase sendo banido na Itália também por isso.
Aki Sora: É até compreensível a situação desse anime. Aki Sora é um drama envolvendo incesto. O anime possuí várias cenas de sexo não explícitas entre irmãos. O próprio editor da série, entrou com o processo de cancelamento, com medo de que a obra fosse censurada por ordenança, após a aprovação da Ordem da Juventude de Tóquio em 2010. Voltando a falar dessa ordem, era um projeto do Governador Ishihara, que visava restringir a venda de certas obras que apresentavam conteúdo sexual apelativo.
Claymore: Este foi censurado na China pelo mesmo motivo que ocorreu com Parasyte. Pois possui cenas fortes demais e que comprometeriam a obra se fosse cortadas ou censuradas de alguma forma. 
Até mesmo action figures falsas de Claymore são confiscadas por conta de sua banição.
Kinnikuman: Vários episódios desse anime foram proibidos na França. Tudo isso devido à Brocken Jr. um personagem heroico do anime, que usa um uniforme militar muito semelhante ao dos nazistas. Com isso, apenas 49 episódios dos 137 que o anime possuí, foram disponibilizados sob distribuição limitada em solo francês.
Yuzupon: O mangá picante de Yuzupon foi um dos primeiros oficialmente removidos, após a aprovação da lei municipal de Tóquio que visava o crescimento saudável dos jovens, por ser considerado uma publicação prejudicial. Outros trabalhos que foram alvo dessa lei foram o mangá “Oku-sama wa Shogakusei” (Minha esposa é uma estudante do ensino fundamental) e o mangá com romance incestuoso, “Aki Sora“. Esses dois últimos, inclusive, pararam de ser impressos depois que a lei foi aprovada, embora “Oku-sama wa Shogakusei” tenha continuado online, com ajuda do mangaká Ken Akamatsu (“Love Hina“). “To Love-Ru -Trouble-Darkness” e “Yosuga no Sora” também foram analisados. Mas do que se trata... Pouca gente sabe...
Kannokon: Criou algumas polêmicas na China, e até mesmo no Japão, sendo citado como hentai disfarçado de anime.  Mais um daqueles que o governo chinês falou que era por culpa dele que alguns jovens poderiam ser influenciados e se corromper. O que como sempre, nunca fez sucesso.
Highschool DXD: Esse deve vários banimentos pelo mundo, incluindo a Nova Zelândia. Lá, o mangá nem sequer entrou em circulação. Pois teria uma lei similar a da China (mas sendo menos incisiva) que visava proteger os jovens da nação. Aliás, ele também foi censurado na China.
Dakara Boku Wa H Ga Dekinai: Este foi banido em vários países, contudo seu banimento até demorou. Só ocorreu cinco anos depois de sua produção. Na China como de costume que isso iniciou. Usando sua lei de proteção aos jovens como base. 
Elfen Lied: Era até plausível esse estar aqui. Afinal, ele já é violento desde seu primeiro episódio. Nele vemos Lucy matando muitas pessoas com seus poderes com altas doses de gore. Literalmente, uma chacina ocorre nos primeiros minutos da série. Sem contar que as mortes que ocorrem durante e antes da histórias são trágicas e fortes demais. E ela já começa a obra nua!
Devilman Lady: Ela ficou por muitos anos em circulação nos países onde hoje a obra é banida. Criada pelo já famoso e controverso Go Nagai. 
Ele ficou livre de ser banido por conter ação e terror em boa parte de sua história. O que supostamente não teria ligação com cenas mais sexuais. Com certeza, nessa época as pessoas usavam como ideia de terror os blockbusters americanos, onde quase não apareciam cenas sexuais. No máximo mostrava alguma parte do corpo, não enquadrando ele como algo com teor mais sexual.
Mas depois o pessoal soube como ele poderia ser cheio de insinuações mais pesadas.
Zatchbell: Para quem não sabe, na obra, uma "raça" da história esta ligada a livros especiais. Tecnicamente, destruir o livro é derrotar aquele ser. Em determinada parte da história, um personagem ligado a esses livros quer queimar seu próprio livro. Então ele carrega um isqueiro. Só que nos States, eles retiraram o item. Então, isso deixa a cena sem sentido. Como diabos ele queimou o bendito do livro.
Ou pior, quando usam ao invés de uma arma de fogo, uma arma de brinquedo com água! Meu Deus, eu vou ficar com medo pois alguém me apontou uma arma que vai me MOLHAR! Putz grila...
Yu-gi-Oh!: Os capangas de Pegasus descobrem que Kaiba esta em seu castelo e o encurralam por lá. Obviamente, eles vão até lá para o forçar a se entregar. Então eles fazem isso com armas. Porém, nos Estados Unidos, eles fazem isso apontando os dedos. Obviamente, pois na versão americana, eles removem as armas. Fazendo a cena ficar sem muito sentido!
Mas em GX algo parecido ocorre. Mas em outro nível. O pai de um personagem aparece para confrontar seu filho e o levar de volta para casa. Então, ele saca seu baralho baseado em pimentas. Mas o rosto dele parece estranho. Na verdade, até o mesmo vidro que ele carrega parece mais com outra coisa. É que aquilo era saquê. Por que não ser sincero, sendo que o personagem era adulto, diferente de Sanji em One Piece.
Inuyasha: Um personagem faz uma chacina em sua terra. Mas é tão lento que fica essa cena devido a censura, deixando ela muito ruim mesmo. Parece até que a imagem esta altamente lagada. Só que tudo isso ocorreu em um anime que passava em TV aberta.
One Piece: Precisa falar? One Piece deve tantas censuras que não sei como um americano conseguia entender a trama do anime nos Estados Unidos. Desde de substituir armas de fogo por mecanismos estranhos (sendo que não censuram armas brancas como espadas e katanas), até pirulitos por cigarros. Não bastava só eliminar o cigarro... Ah não dá! Pois o personagem além de aparecer sempre, tem como uma de suas características iniciais exatamente isso! Putz...

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