sábado, 23 de dezembro de 2023

Quando a Globo roubou artes de ilustradores brasileiros


Anos atrás, a Globo, em uma determinada novela, usou as imagens de um ilustrador e estúdio, sem dar os devidos créditos ao artista. Leiam a seguir e vejam do que estou falando:
E ficamos sabendo agora, que a Rede Globo, utilizou, sem nossa autorização e créditos, imagens de nosso trabalho Helena na novela Além do Tempo. Pegaram imagens de divulgação da obra e traçaram por cima, mal disfarçando os personagens Helena e Estácio. O capítulo foi ao ar hoje, e o trecho em que aparece os desenhos está disponível no site GloboPlay: http://globoplay.globo.com/v/4675601/
Há mais dois traçados na folha mostrada na novela, que podem ser tanto de artistas nacionais, como de artistas japoneses.
Ficamos perplexas e indignadas com essa situação. É uma vergonha que a produção da novela use desses recursos.

domingo, 17 de dezembro de 2023

Bonecas tradicionais japonesas: bonecas hina

Essas são as bonecas que dão nome a Hinamatsuri, conhecido como o dia das meninas e que é comemorado em todo o Japão.
Apesar das figuras serem vestidas em trajes da corte do Período Heian (794-1185), a tradição de exibir bonecas hina em 3 de março (Hinamatsuri) não começou até o século XVII. Tradicionalmente, um ato de ligação entre mãe e filha, as famílias – e ainda o fazem – montam suas bonecas juntas todos os anos.
Um conjunto de bonecas hina pode consistir em qualquer coisa, desde uma exibição em escala modesta de apenas um imperador e imperatriz sentados até uma obra-prima de sete camadas que inclui cortesãos, músicos, móveis em miniatura e até folhagens. Esses enfeites luxuosos foram adicionados ao longo dos séculos e continuam a crescer em tamanho. Konosu em Saitama é famoso por ter impressionantes 31 plataformas.

sábado, 9 de dezembro de 2023

Opiniões tóxicas e por qual motivo devem acabar: o caso de Yuyu Hakusho

Há duas definições, hoje em dia, para macho: a primeira, que é a mais simples, só quer definir uma pessoa como sendo do sexo masculino, ou como ela se define, como no caso de homens transexuais; já a outra é quando um sujeito quer se definir como homem com H, redpill, alpha e qualquer merda que alguém criou só para parecer um escroto que define coisas como achar melhor, trazendo um conservadorismo idiota e sem noção. É um tipo de pessoa que não coloca opiniões formadas por fatos, mas com suposições tiradas da bunda muitas vezes. 
Do que trato? De alguém falando mal da adaptação em live-action de Yuyu Hakusho.
A obra, se baseia no mangá e anime de sucesso de Yoshihiro Togashi, que também criou Level E e HunterXHunter. Na trama, vemos o jovem Yusuke Urameshi que morreu, tentando voltar para seu corpo e sua vida, devido ao fato de não ser o momento de ir para o Outro Mundo. Entretanto, ao renascer, ele se torna um detetive espiritual, um humano com ligação ao outro mundo, e que deve resolver os problemas causados por seres sobrenaturais. E assim, como diversas obras, Yuyu vai ter uma adaptação em live-action pela Netflix. 
Já tivemos Death Note (odiada pela clara mudança em diversos aspectos da obra), Fullmetal Alchemist (que só é fraca e cheia de perucas CLARAMENTE falsas) e One Piece (que foi amada por uma grande parcela dos fãs, sejam antigos ou novos). 
E ai me aparece o fã, que precisa demonstrar que tem um pinto, ao invés de um cérebro, para reclamar de um produto que ainda não saiu! É o cúmulo do nerdola.
Para eu poder falar mal de algo, eu preciso ler ou assistir uma obra. Posso não gostar de funk? Claro, é seu direito. Mas conhece alguma letra sequer desse artista, que canta? Então, é como eu falar que uma pizza é ruim, se nunca provei na vida. Ou seja, é idiota e infantil demais. E aí está minha crítica. A infantilidade de figuras, supostamente adultas, deturpa a visão que muitos tem sobre animes, mangás, séries, filmes, músicas e outras obras audiovisuais, impedindo de pessoas aproveitarem realmente o que querem. Pois um grupo vai contra aquilo. Não por ser maior ou menor, mas por puro preconceito impedindo as opiniões melhores.

sábado, 2 de dezembro de 2023

Makai Tenshou e a estranha paralisação dos OVAs

Makai Tenshou é um anime em 2 episódios em OVA, dirigido por Yasunori Urata (Hellsing TV / Sin: The Movie). O OVA é baseado no romance Makai Tenshou de Futaroh Yamada (Basilisk).
No Japão, a série Makai Tenshou foi destinado a ser em 4 episódios longos, mas devido ao alto custo de produção, vendas baixas, a sua natureza gráfica controversa e um caso de assassinato que imitavam um dos assassinatos destaque na série, foi cancelado por tempo indeterminado. Nunca teve uma continuação.
Na história, estamos no Japão de 1614. O xogunato bane o cristianismo e mata todos os seus praticantes.
Os sobreviventes podem apenas depositar sua fé na profecia de que uma criança do paraíso irá nascer para livrar os fiéis de seus inimigos. Entretanto, se o salvador hesitar, ele renascerá como Satã. Os cristãos acreditam ter encontrado seu salvador em Shiro Amakusa, preparando o cenário para derramamento de sangue, horror e traição.  

sábado, 25 de novembro de 2023

Pocket Bravery! Um jogo brasileiro concorrendo ao TGA


Pocket Bravery, é um jogo brasileiro que está concorrendo na TGA de 2023.
Pocket Bravery é inspirado em clássicos dos anos 90, como Street Fighter, Fatal Fury e The King of Fighters. E sua estética SD teve influência em jogos como Pocket Fighter e outros jogos de luta do Neo Geo Pocket Color.
Pocket Bravery tem uma história incrível. O gameplay de Pocket Bravery encantou Justin Wong e Maximilian Dood por um motivo.
De forma 100% remota, independente e com colaboradores em diversas partes do mundo, a Statera Studio (criadora do game) foi fundada oficialmente no ano de 2020, tendo como foco principal a criação de jogos autorais que proporcionem novas experiências ao público, seja com inovações em suas mecânicas, com suas histórias, músicas ou com o capricho na estética retrô ou moderna.

sábado, 18 de novembro de 2023

Kote kei / Visual kei old school

Nesse primeiro momento, a subdivisão dada a essas bandas mais antigas é Kote / Kote kote kei, ou popularmente chamado de Visual Kei Old School,. Sendo essa vertente a primeira de várias subdivisões posteriores.
Os visuais Kote kei costumam ser mais pesados, com maquiagem mais marcante, cabelos volumosos e coloridos, claramente inspirados no Glam Rock e Punk, subculturas em alta na época do surgimento. As músicas, como sempre no vkei, podem variar a sonoridade, desde o mais pesado a um som mais suave. Por exemplo o X Japan, que tinha a sonoridade mais próxima ao speed metal/ power metal, e o Buck tick com referencias do Gótico, industrial e etc.
Após o auge dos anos 80 e 90 sendo somente com a vertente kote kei, os fãs começaram a categorizar outras bandas que surgiram e se diferenciavam tematicamente e visualmente das primeiras bandas.
Texto extraído de um escrito da Cris (Kamui Nishimura) no blog F.A.Q. Sixth Gun. As imagens também são dela, como modelo.



 

sábado, 4 de novembro de 2023

Esquadrão Musical Kame Rider


O grupo busca, como foco principal, relembrar e divulgar temas musicais de tokusatsus e animes, sejam eles antigos ou recentes. Criada em 2006, é a mais antiga banda de seu gênero a estar na ativa no Ceará. Canções de séries como Jaspion, Changeman, Kamen Rider Black e Jiraiya, famosas no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, são algumas das mais aclamadas em seus shows. Seu repertório também é formado por trilhas sonoras de obras como Cavaleiros do Zodíaco / Saint Seiya, Yu Yu Hakusho, Shurato, entre outros.
Sua mascote é o Motoqueiro Tartaruga, devido à tradução de seu nome para o português – Kame (do japonês, "tartaruga"); e Rider (do inglês moderno, "motoqueiro") –, fazendo um trocadilho com o estilo de tokusatsu dos Kamen Riders ("Motoqueiros Mascarados"). Ainda em homenagem a esses seriados, cada integrante – denominado Rider – veste uma cor diferente, como referência aos heróis componentes dos Super Sentai ("Super Esquadrões").

sábado, 21 de outubro de 2023

Japonês quer que sua "esposa virtual" seja aceita como oficial!

O japonês Akihiko Kondo, de 40 anos, casou-se em 2018 com Hatsune Miku. O que faz do casamento algo aparentemente incomum é o fato de Miku ser uma artista de realidade virtual. A cantora, que já participou de turnê com Lady Gaga, foi criada pela empresa Crypton Future Media em 2017.
Kondo gastou o equivalente a R$ 85 mil para celebrar a união com a personagem virtual. Na cerimônia de casamento, Hatsune Miku teve de ser representada por uma boneca para melhorar o entendimento dos convidados.
Desde as núpcias, Akihiko Kondo passou a sentir discriminado, segundo relatou à reportagem da Deutsche Welle. Por isso, o funcionário público de Tóquio decidiu fundar a Associação Fictossexual. A intenção do grupo é combater o preconceito com os chamado fictossexuais e lutar por seus direitos. Fictossexual é como se classifica a pessoa que se sente atraída por um personagem de desenho. Ou outra obra ficcional.

Kondo diz que por ora a associação tem quatro membros e deve promover um evento ainda em 2023. Em declaração à agência France Presse, ele derreteu-se de amor: "Nunca a traí, sempre fui apaixonado por Miku. Penso nela todos os dias". "Eu nunca tive uma namorada, mas tive vários relacionamentos com personagens de animes e jogos de computador", confessou à Deutsche Welle.
Ele disse que precisou tirar licença do trabalho por ter sido satirizado por colegas que viam o casamento com estranheza. "Esquisito", "louco" e "psicopata" foram adjetivos que diz ter ouvido no ambiente profissional.
O casamento não tem um registro oficial porque a legislação do Japão não reconhece união com personagens virtuais. Ele possui apenas um certificado alternativo feito por uma empresa. Kondo adotou uma rotina de casal com a boneca que representa a personagem, com passeios em cadeira de rodas.
Ao DailyStar, o funcionário público diz que se dedica à luta para que os fictossexuais sejam reconhecidos como "minoria sexual".
"Não é justo, é como querer que um homem gay tenha encontros com uma mulher, ou que uma lésbica se relacione com um homem", exemplifica Kondo ao falar dos direitos que postula.
Estudo de 2017 da Associação Japonesa de Educação Sexual surpreendeu ao mostrar que 10% dos jovens entre 16 e 29 anos no país admitem ter se apaixonado por personagens de animes (desenhos animados nipônico) ou até de games. Em entrevista à Deutsche Welle, o professor de sociologia Izumi Tsuji ensaiou uma explicação para o fenômeno: "Fictossexuais surgiram quase ao mesmo tempo que a cultura otaku no Japão, entre os anos 1980 e 1990". A cultura otaku refere-se aos que se interessam por animes, mangás, videogames e outros aspectos da cultura pop japonesa.

sábado, 14 de outubro de 2023

Yoshihiro Togashi e o triste motivo de seus hiatos

Yoshihiro Togashi é o autor de Yuyu Hakusho e Hunter X Hunter, seus dois maiores sucessos no mundo dos mangás e animes. Ele fez outras obras igualmente magníficas. 
Ele vai muito contra a pressão que as editoras faz com os mangakas. E já fez muitas das suas obras de má vontade. Por isso, muitos fãs falam que ele é genial, porém preguiçoso.
Porém, o real motivo disso é bem diferente do que aparenta. Ele sofre lumbago, uma doença da colunaque afeta a região lombar.
As causas para isso podem ser várias: má postura, falta de exercício, fratura, disco rompido, ou até mesmo artrite.
Durante os anos de Hunter X Hunter, os fãs reuniram notas que o próprio Togashi escreveu. 

Preso na cama > Se arrastando > Pedindo ajuda > Problema para se levanta e ir ao hospital

A pior parte da dor nas costas é que ela só melhora um pouco para você poder ir ao hospital

Muitos mangakas sofrem com a extensa jornada de trabalho, para ter suas obras publicadas. Togashi não faz seus hiatos por sacanagem, como aparenta pelos textos dele jogando Dragon Quest, ou outros games como ele cita. Mas na verdade é para cuidar de sua saúde.

sábado, 7 de outubro de 2023

Wadaiko: ritmo do coração aos tambores

Os tambores de estilo japonês, wadaiko, contam com uma história de mais de 1.300 anos. Eles são tocados em festivais e em rituais de santuários, templos e festivais. E têm um papel essencial nas artes cênicas tradicionais como gagaku e kabuki. A maneira como os percussionistas colocam o corpo e o espírito em cada batida torna a execução de wadaiko ainda mais atraente tanto para ouvir como para ver.
Nagado-daiko: o tipo mais comumente usado é nagado-daiko. 
O-daiko: há também o enorme o-daiko, que tem até dois metros de largura.
Tsukeshime-daiko: o pequeno tsukeshime-daiko tem um tom mais alto e claro.
Tocar wadaiko é um hobby popular e há muitos lugares que ensinam a técnica. Pessoas de todas as idades curtem o ritmo dessas batidas.
Muitos gostam do wadaiko, devido a sua resposta imediata. O segredo está na sua construção interna. O interior é esculpido para produzir uma repercussão muito forte. 
As baquetas, ou bachi, são grossas e podem ser seguradas firmemente e, assim, bater com toda a força.