sexta-feira, 18 de março de 2016

Roteiro X Arte


Em muitos anos que mexo com mangás e animes consegui definir essa arte em três tipos:

  • Arte e roteiro ótimos
  • Arte ótima, mas com roteiro baixo
  • Roteiro ótimo, mas arte baixa

Isso porque, nem sempre, quem desenha faz o roteiro. Isso nem sempre é algo ruim. Vejamos o exemplo de  Death Note. Nele, temos um artista e um roteirista (não os dois em uma única pessoa!) o que possibilita ao roteirista se concentrar em um enredo rico e bem trabalhado. Enquanto, muitas vezes a arte final tem como intenção impactar um roteiro rico.
Mas é lógico que também existem aqueles que trabalham com ambos, e mantêm uma boa qualidade do serviço. Uma obra que mostra isso é Rurouni Kenshin. Nobuhiro Watsuki sempre fez um ótimo serviço tanto em roteiro, quanto em desenhos, além de pesquisa histórica mais do que digna de aplauso sobre certos aspectos políticos. E eu como professor de história sei como isso é complicado. Sua obra, possui uma qualidade histórica rica e rara. O uso do Shinsegumi, assim como Hajime Saitou, e outras figuras importantes do Japão (além de político e fatos que realmente ocorreram nos primeiros anos da Era Meiji) tornam a obra, que é voltada para adolescentes em algo mais. Não é a toa que já fizeram 6 OVAs, além de um filme em Live-Action recentemente lançado.

Mas é obvio que existem alguns problemas também. Existem obras com uma qualidade sofrível. Exemplos? Bem, Love Hina, de Ken Akamatsu, é um sucesso até hoje. Mas sejamos francos: não é uma obra de arte, muito menos revolucionou o mundo como Neon Genesis Evangelion não é? É o poder do marketing meus amigos! Fizeram tanta propaganda que deu certo, até demais. Mas o engraçado é que mesmo obras como Ah! Megami-sama não são famosas por aqui mesmo possuindo tanta fama ou um enredo tão elaborado. Como pode? Bem isso ainda é algo beeeeeeeeeeeem inexplicável.

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