sábado, 10 de maio de 2025

Yu-Gi-Oh! é gigante!


O jogo de cartas colecionáveis Yu-Gi-Oh! foi lançado pela Konami em 1999 e rapidamente se tornou um dos mais populares do mundo. Em 2009, o Guinness World Records reconheceu o jogo como o mais vendido da história, com mais de 22,5 bilhões de cartas comercializadas até aquele momento. Em 2011, esse número havia aumentado para 25,2 bilhões de cartas.     
Até Janeiro de 2021, estima-se que o total de cartas vendidas tenha alcançado cerca de 35 bilhões. Esse crescimento contínuo reflete a popularidade duradoura do jogo, que, além de torneios presenciais, também se expandiu para plataformas digitais como Yu-Gi-Oh! Duel Links e Yu-Gi-Oh! Master Duel.

sábado, 26 de abril de 2025

Akai Ito: o fio vermelho


Essa é uma lenda que faz parte tanto do folclore japonês quanto do folclore chinês. Ambas as versões têm a mesma base: a existência de um fio vermelho invisível que une as pessoas que estão predestinadas a ficar juntas. Na lenda japonesa, o fio está amarrado no dedo mindinho de cada um. Não importa o quanto ele estique ou se emaranhe, o fio jamais irá partir. Aquelas duas pessoas podem até ter outros relacionamentos, mas não conhecerão o amor verdadeiro até que estejam juntas.

sábado, 19 de abril de 2025

Precisamos falar de Devil May Cry... e de NERDOLAS!


Uma das coisas que mais está me enchendo, é o quanto nerdola consegue ser chato. Muita gente sempre reclama de algo por ser X, e então fazem Y. Depois fazem Y, pois na verdade, querem o original de A. Mas do que diabos eu estou falando? O título já diz tudo: Devil May Cry e sua versão para anime na Netflix.
Recentemente, eu o assisti e gostei muito do que vi. E gostei muito dele. Entretanto, a galera começa falando que a história do game é um jogo com uma "profundidade de um pires de tão rasa e tentam fazer um mousse". Que Bayonetta é um pouco mais aprofundado em questão de enredo, mas jogando a culpa no Kamiya (criador de Devil May Cry e Bayonetta) nunca foi tão metódico com as IPs dele. E falam que essa obra é anti-imperialista e anti-armamentista... Que???
Isso acontece pois saiu esse novo anime, e que estão comparando ao antigo Devil May Cry. Que por sinal, muita gente odiava, mas por algum motivo, do nada passaram a curtir.
Para entender melhor, vamos pelo começo. O que é Devil May Cry? Inicialmente, é um game que saiu para PS2 (Playstation 2), usando de parte do que foi gerado para o game Resident Evil 4. O mesmo game da saga RE, foi base para outro jogo Onimusha. É então, uma obra da Capcom, com o personagem aparecendo, como participação especial em diversos outros produtos da produtora de games.
E sua história é, teoricamente, simples: O protagonista, Dante, é o filho de uma mulher humana, com um demônio de nome Sparda. Para combater as forças do mal (e pagar sua vida, pois ninguém vive de ar) ele, quando mais velho, cria uma agência de serviços chamada Devil May Cry. Com isso, ele enfrenta demônios como Mundus, que lhe retirou sua família e seu irmão gêmeo, Vergil. Nesse meio tempo, ele se alia a personagens como Trish, Lady, Nero (seu sobrinho), entre outros.
Apesar de ser um roteiro simples, ele tem sua complexidade, como disputas familiares, a busca por uma família, que nem toda a pessoa nasce maligna mesmo nas condições em que vive, e por ai vai. Mas antes de terminar e explicar o motivo de odiar os nerdolas criticando a obra agora... Leia sobre os dois animes dele.
Devil May Cry (2007):
Esse foi desenvolvido pela Madhouse, criado por japoneses mesmo. Possuía apenas 12 episódios. J.D. Morrison, que é um dos principais contatos de Dante, lhe entrega um serviço. Ele deve proteger Patty Lowell, que é uma orfã, confundida com uma herdeira, contra alguns esquemas humanos e demoníacos. Alan Lowell, um ancestral de Patty, costumava conjurar e controlar demônios. Alan só não conseguiu controlar a demônio Abigail, quase tão poderosa quando Mundus, alguns dizem. Só no máximo a prendendo no pingente Lágrima de Alan, um artefato poderoso.
Inicialmente, ele ficava com Nina Lowell. Mas não apenas nele, fica a "lágrima", mas em um pingente que fica com Patty, filha de Nina.
A arte é boa, mas a ação é off-screen, ou seja, fora da tela. Com algumas poucas vezes em que o personagem dura muito contra Dante, sem contar o pouco uso da Vermillion.
Lembrando que ele é canônico. Sendo que a história se passa entre Devil May Cry 1 e Devil May Cry 2.
Devil May Cry (2025):
Criada pelo produtor de cinema indo-americano Adi Shankar, animada pelo estúdio sul-coreano Mir e produzida pela Shankar Animation, é baseada na franquia de jogos eletrônicos japonesa de mesmo nome da Capcom. E sua primeira temporada passa pela Netflix, com uma segunda já confirmada.
Um coelho macabro, que mutila e destroça um grupo enorme de ladrões enquanto ele próprio rouba a espada de Sparda, nome que certamente é familiar para quem jogou qualquer Devil May Cry.
Poucos minutos depois, já vemos Dante em ação como caçador de demônios, ostentando toda a plasticidade de seu estilo de combate, assim como o humor ácido característico.
O tal Coelho precisa de um amuleto, carregado por Dante, para derrubar o véu que separa o mundo dos humanos e dos demônios; ou, em termos mais simples, levar o Inferno à Terra. O protagonista inicialmente está mais interessado em proteger seu colar, a única lembrança deixada por sua mãe, mas acaba se envolvendo na missão de salvar o mundo.
Um terceiro núcleo acompanha Mary — ou Lady, para quem já experimentou Devil May Cry 3. A agente trabalha com a DARKCOM, órgão governamental responsável por conter ataques demoníacos, comandado pelo vice-presidente dos Estados Unidos.
Dito tudo isso sobre as duas obras, uma coisa que me lembro foi o quanto de ódio foi jogado para a versão do game DmC, que é uma versão rebootada de Devil May Cry. Mas o jogo era bom, tempos depois a galera ficava "fomos injustos". O mesmo aconteceu Metal Gear Rising: Revengeance, entre outros. Ai ficam com tanta reclamação, que se voltam para o passado que reclamavam ANTES! Hipocrisia...

domingo, 13 de abril de 2025

A polêmica da trend "Estilo Ghibli"


Para se ter uma ideia de como é isso, vamos começar com uma notícia. Um perfil no Facebook ofereceu como serviço, a customização de fotos pessoais, para ficarem com o "Estilo Ghibli". O serviço é feito em cerca de 24 horas e só é cobrado 39,00 R$. Criação de imagens no estilo das animações do Studio Ghibli, é de graça pelo ChatGPT, em um de seus recursos! Caí quem é trouxa mesmo.
Além do uso para funções de fake news ou uso indevido e inapropriado de imagens, muitos bancos, hoje em dia, usam a face como modo de destravar certos recursos dentro dessas instituições. 
Mas há um uso indiscriminado das Open AI, como uma febre de certo tempo pra cá. Sem dar o devido crédito aos autores. Um desses casos é do Studio Ghibli, criado em 1985, pelos diretores Hayao Miyazaki e Isao Takahata, junto ao produtor Toshio Suzuki. Entre seu filmes estão A Viagem de Chihiro, Princesa Mononoke, Meu Amigo Totoro, O Castelo Animado, Nausicaa do Vale do Vento, Túmulo dos Vagalumes, entre outros. Seu estilo artístico é caracterizado por animação tradicional, feita a mão. E suas histórias, mesmo quando tratam de seres sobrenaturais, ou fora do comum no mínimo, são de um humanismo radical. Tratando com um realismo, mas ainda assim podendo ser cruel, assuntos como guerra, solidão, preservação do meio ambiente, entre diversas outras coisas.
Podemos falar que um recurso tecnológico, que ignora a humanidade, foi usado sem consentimento para uma IA gerar imagens, que visavam apenas enriquecer uma empresa milionária acusada há anos de roubar dados pessoais! E tudo isso para gerar imagens de memes, em massa, muitas vezes de gente extremamente cruel pelos padrões do Studio Ghibli. E essas pessoas cruéis endossam violências e destruição do meio ambiente, chegando ao ponto de genocídios pelo mundo. 
Miyazaki em 2016 já disse "Arte criada por inteligência artificial é um insulto a vida".
Você pode pensar que o efeito ficou legal, mas se uma big tech faz isso, na frente de todo mundo, o que ela poderá fazer logo logo com sua imagem. Não apenas com sua foto, mas sua voz, sua privacidade, pois caso não saibam, o próprio Mark Zuckenberg (dono do Facebook) tampa a câmera de seu notebook! Pois hoje são artistas, mas logo seremos todos nós. Ele mesmo, teria roubado textos de escritores, para treinar IAs também!
Bem dito isso tudo, vamos por partes. Quando a Miramax de Weinstein adquiriu Princesa Mononoke, ele exigiu que o filme de 135 minutos fosse reduzido para 90, para torná-lo “mais vendável”. Mas o produtor do Ghibli, Toshio Suzuki, enviou uma espada samurai com duas palavras gravadas: “Sem cortes.”
Harvey Weinstein exigiu cortes. O Studio Ghibli respondeu com uma espada. Weinstein ficou furioso e ameaçou destruir a carreira da equipe. Mas Miyazaki manteve os direitos, e a sua posição. O filme foi lançado exatamente como ele sonhou.
Anos depois, Weinstein foi condenado a 23 anos de prisão por crimes sexuais. Notemos que o Studio Ghibli prima pela arte, acima do lucro. Pois isso poderia ser um tiro no pé.
Mas podemos falar que alguém tem propriedade intelectual do estilo? Já que quando virou moda esse uso de IAs pra construir imagens com estilo de obras da Disney, o debate de que estivesse acontecendo copiar o estilo das princesas, não rolou, porque o olhar que se tinha era que ninguém considerou que o estilo que a Empresa do Rato desenha em si seja propriedade intelectual.
A Disney seria tão dona desse traço quanto se está alegando que o studio Ghibli seria em se utilizar este estilo? E o mesmo com outras empresas como a Illumination ou outros.
Ai podemos pensar em um detalhe: pense em um artista, autoditata, que de repente cria sua arte e seu estilo. Difícil, mas não impossível. Eu mesmo conheço dois artistas assim Nicole e Bertho Horn. Imagine agora eles, colocando sua arte na internet e do NADA, eles aparecem sendo copiados por uma IA. O exemplo da Disney se perde, pois podemos notar que, como foi a Ghibli, tanto sua arte como seu estilo (sem contar sua moral e dedicação) foi roubada por essas big techs. 
Um outro exemplo. Pense naquele garoto, que faz uma ilustração de um cavalo. Na verdade, na visão das pessoas adultas, aquilo parece um rabisco. Sabendo que ainda há a necessidade de um desenvolvimento, eles o apoiam, protegendo a imagem em uma pasta. Anos depois, aquele garoto, scanea aquela imagem, e diz que aquilo é um cavalo para a IA. Ela não vai aceitar isso, pois não consideraria algo daquele tipo, como definido. Quais são os parâmetros da inteligência artificial para decidir, ou não, isso?
Não me entendam mal. As IAs são ferramentas úteis. Mas quantas pessoas entendem como ela funciona? Um exemplo, quando temos um martelo em mãos, quantas pessoas se lembram ou sabem que há uma parte acima, que serve para tirar pregos? Ou até mesmo, quem usa computador, quantas crianças em pleno século XXI, sabem como fazer um print usando comandos em um computador? Formatar textos? Usar Word, Excel, Power Point, ou ao menos como o Paint ou Bloco de Notas?
Eu vejo algumas pessoas na área das artes defendendo o uso indiscriminado das IAs. Há um porém: muitos deles não criam, só são "copistas", fazem covers. Não se afetam, pois nada deles precisa ser criado. Só tocando Charlie Brown Jr. ou O Rappa, para tocar fica fácil. Sem ser como os artistas atuais, que lutam tanto para ganhar seu espaço. Artistas que apoiam, ou tem bons argumentos, ou são ricos.
As pessoas ignoram as IAs como ferramentas, e as usam como um funcionário. E eu tenho provas. Quantas vezes antes, eu tinha que verificar um trabalho em pesquisas, para tentar encontrar se o aluno só não puxou de um ChatGPT as informações. 


sábado, 12 de abril de 2025

O GUARDIÃO ESCARLATE VEM AÍ! NOVO TOKUSATSU NACIONAL!


Um novo tokusatsu nacional está atualmente sendo produzido aqui no Brasil. A produção é idealizada por Gutemberg Lins e Daniel Paes, com direção de Nando Rodrigues e produção da Racionando Filmes em parceria com a Action Fung-Fu.
O herói já é um velho conhecido do público, trata-se de Cruzer, herói criado em 2015 e que apareceu no clipe "On The Rocks" de Ricardo Cruz, baseado nos heróis metalicos da Toei. Ainda não temos todos os detalhes sobre a história e outros personagens, mas a produção está a todo vapor e é possível acompanhar todo o processo nas redes oficiais da produção.
Página no Instagram: @metalforceoficial